Papo de CEO terá líderes da Azul, Kimberly-Clark e Vivo
Futuro do mercado será discutido nos três dias do Maximídia com John Rodgerson, presidente da Azul; Andrea Rolim, presidente da Kimberly-Clark Brasil; e Christian Gebara, CEO da Vivo
Papo de CEO terá líderes da Azul, Kimberly-Clark e Vivo
BuscarFuturo do mercado será discutido nos três dias do Maximídia com John Rodgerson, presidente da Azul; Andrea Rolim, presidente da Kimberly-Clark Brasil; e Christian Gebara, CEO da Vivo
Taís Farias
12 de setembro de 2022 - 17h03
Com a proposta de reunir grandes líderes da indústria, em seus três dias, o Maximídia abre espaço para a trilha Papo de CEO, em que os presidentes das corporações são entrevistados e falam sobre a realidade de seus negócios e os rumos que o mercado vem tomando. A edição 2022 já tem três nomes confirmados: John Rodgerson, presidente da Azul; Andrea Rolim, presidente da Kimberly-Clark Brasil; e Christian Gebara, CEO da Vivo. Os executivos são entrevistados por Salles Neto, CEO do Grupo Meio & Mensagem.
Quem abre as discussões, no bloco da tarde do primeiro dia, é John Rodgerson que assumiu em 2017 a presidência da Azul Linhas Aéreas. Antes, o executivo ocupava o cargo de vice-presidente financeiro. Foi sob o comando de Rodgerson que a Azul enfrentou um dos maiores desafios vividos pelo setor aéreo. A companhia que teve receita de mais de R$ 11 bilhões, em 2019, chegou a ter 130 dos 150 aviões de sua frota no chão durante a pandemia. Em maio do ano passado, com o avanço da vacinação, a empresa retomou a conversa sobre as viagens com os consumidores com a campanha “Veja o Horizonte”, criada pela Isobar.
Do ponto de vista de negócios, em junho, um relatório do BTG Pactual apontou que a Azul pode ter um aumento de 8% em sua participação no aeroporto de Congonhas até 2023. O avanço seria um reflexo da aprovação de novas regras para a distribuição de slots, o direto de pousar e decolar em aeroportos congestionados, pela Agência Nacional de Aviação Civil. Com esse contexto, as oportunidades da companhia junto ao desafio de alavancar o setor de turismo em meio à crise econômica e a recuperação da pandemia devem ser pauta da conversa com o executivo no palco do Maximídia.
Já no segundo dia, é a vez de Andrea Rolim falar sobre os rumos do mercado. Com passagens por empresas como Unilever, GPA, Yum! Brands e GSK, em 2020, a executivo se tornou a primeira mulher a liderar a operação brasileira da Kimberly-Clark. Dona de marcas de higiene pessoal como Huggies, Neve, Kleenex, Scott, Intimus e Plenitud, a multinacional também passou por transformações intensas ao longo dos últimos dois anos.
Com clientes mais exigentes e a ascensão do e-commerce, acelerou estratégias de digitalização para acompanhar a jornada do consumidor. Desse esforço, nasceram novos pontos de contato como aplicativo de acompanhamento do ciclo menstrual Kyra, de Intimus, e o Mais Abraços, voltado para os pais que estão à espera de bebês. Em 2018, o Brasil se tornou o centro de inovação da Kimberly para América Latina. Desde 2020, a companhia já investiu cerca de US$ 120 milhões no País, considerando a previsão para esse ano.
Por fim, quem encerra a trilha Papo de CEO, é Christian Gebara, o líder da Telefônica Brasil, proprietária da marca Vivo, com cerca de 100 milhões de clientes e R$ 44 bilhões de receita. Antes de assumir a liderança, Gebara passou por cargos chave como COO e CRO. Para além do Grupo Telefônica, onde ele atua desde 2006, o executivo passou McKinsey & Company (Espanha), JP Morgan Chase (EUA), Banco ABC Brasil e Citibank (Brasil). No horizonte de negócios da companhia, está o 5G que começou a ser ativado no Brasil em julho. A exploração do serviço é das operadoras TIM, Claro e Vivo.
Ainda em junho, a telecom promoveu uma ação de merchandising sobre a tecnologia de quinta geração na novela Pantanal, da TV Globo. À época, a companhia divulgou que a iniciativa pretendia destacar os produtos da empresa voltados para o segmento empresarial e do agronegócio. Gebara será entrevistado no palco do Maximídia, no dia 06/10.
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