Wired patrocinada sera gratuita no iPad
Durante um mês, publicação no tablet demonstrará aplicativos de e-commerce e de compartilhamento, patrocinada pela Adobe
Durante um mês, publicação no tablet demonstrará aplicativos de e-commerce e de compartilhamento, patrocinada pela Adobe
Meio & Mensagem
18 de abril de 2011 - 12h15
A contar da última sexta-feira, 15, durante um mês a revista Wired, publicada pela Condé Nast, oferecerá sua versão para iPad para download gratuito, com patrocínio da Adobe, para demonstrar os aplicativo de compartilhamento e de e-commerce da publicação.
Essa é apenas a mais recente promoção pela qual os anunciantes dão aos usuários acesso gratuito ao conteúdo que, em geral, é bloqueado, medido ou, de alguma forma, pago. Mensalmente, por exemplo, a Volvo libera o acesso aos jogos de beisebol em streaming para os dispositivos da Apple, enquanto a Lincoln, recentemente, ofereceu acesso livre para as primeiras 200 mil pessoas que se associassem ao novo modelo pago do jornal The New York Times, versão digital. Mas, isso não é novidade – a Philips já patrocinou o acesso gratuito à Times, em 2006. A diferença é que esse tipo de iniciativa tem crescido graças à proliferação de novos conteúdos que criam oportunidades para fazer esse tipo de ação.
A Wired, no entanto, não quer fazer esse tipo de iniciativa o tempo todo. A revista quer que os leitores paguem pelo seu conteúdo e, afinal, complementem o fluxo de receita dos anunciantes. As novas funções que chegam com esta nova edição apenas servem para incentivar os usuários como amostra. Há quase um ano, em junho de 2010, a Wired lançou sua primeira versão para iPad, em meio às expectativas com o tablet da Apple.
“Temos sido mais focados em construir uma aplicação melhor do que a anterior do que apenas falar sobre isso”, afirma o editor vice-presidente da Wired, Howard Mittman. “Agora, é hora de olhar e falar sobre esses investimentos”.
De algumas formas, a Wired tem se igualado a outros aplicativos de revistas para iPad como a Bloomberg BusinessWeek, a Popular Mechanics e a ESPN Magazine, que já permitem o compartilhamento pelo Facebook e Twitter. Já o e-commerce editorial, dentro das edições para revista do iPad, em oposição às funções que tiram o leitor do aplicativo, é menos comum. Mas, ainda assim, disponível em títulos como O: The Oprah Magazine.
Mas, o caso da app da Wired para iPad tem sido acompanhado muito de perto, principalmente porque os seus interesses editoriais e seu público leitor se sobrepõem como leitores e como compradores early adopters do iPad. A edição de estreia da Wired no iPad vendeu mais de 105 mil downloads, talvez o número mais alto para quaisquer revistas pagas no iPad.
Nova app
A nova app da Wired permite aos leitores postarem links diretos para o Facebook e Twitter, mesmo que não tenham sido publicados no site da revista ou, no caso daqueles exclusivos da edição para iPad, que não serão publicados no site. Os links levarão o leitor para páginas web especialmente criadas para incentivar os leitores.
No entanto, isso ainda não é tão social quanto a Wired acredita que sua edição para iPad deveria ser. “Social é interatividade real, com o poder de comentar, de modo que o feedback do usuário e as opiniões da nossa comunidade criem uma conversa a três entre os usuários e entre os usuários e nós”, afirma Mittman. “Quando nós quebramos esse código, é o fim do jogo, é quando a comunidade acontece”.
A funcionalidade de e-commerce adiciona o botão “Compre agora” para páginas com análises de produtos editoriais. Se o leitor clicar em “Compre agora”, pode ir para uma página da Amazon dentro do aplicativo, sob o patrocínio da Mastercard. Se isso acontecer, a Wired recebe uma comissão sobre a receita resultante através de um acordo com o associado Mastercard conforme o padrão da Amazon.
Tradicionalmente, as páginas de anúncios das revistas ocupam uma posição conforme a sequência do início do processo de compra, conscientização e desejo pelo produto. Mas, a adição do e-commerce dá às revistas um ponto muito mais próximo da consumação da venda. “Nós criamos a demanda e oferecemos um aplicativo para que o consumidor tenha o produto na palma da mão”, diz Mittman.
A Wired tem, constantemente, reduzido o tamanho do aplicativo, o qual tem sido criticado pelos longos períodos para fazer download, o que consome memória do dispositivo. O executivo afirma que isso continua a ser melhorado.
Mesmo depois de quase um ano, a app da Wired continua em construção, com detalhes para os anunciantes como o número de pessoas que interagem com os anúncios e as formas como o fazem. “Métricas sempre foram e continuarão a ser uma prioridade grande para nós”, ressalta Mittman. “A cada versão, aprendemos mais sobre a experiência do usuário e do que precisamos para nos comunicarmos com os anunciantes. Ainda não chegamos lá, com dados suficientes para liberar qualquer coisa que seja para os anunciantes. Mas, isso acontecerá e é, atualmente, uma prioridade muito grande para nós”, afirma.
Do Advertising Age.
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