Abaixo da meta, Uber estreia na Bolsa de Nova York
Afetada pelas instabilidade no mercado e ancorada no desempenho da concorrente Lyft, empresa de mobilidade fechou a sexta-feira com queda de 7,62%
Abaixo da meta, Uber estreia na Bolsa de Nova York
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A Uber Technologies estreou na sexta-feira, 10, na Bolsa de Nova York. A companhia, avaliada em mais de US$ 80 bilhões, estreou com ações custando US$ 42, 6,7% abaixo de sua estimativa de US$ 45. Apesar de ser a maior abertura desde o IPO do Alibaba, em 2014, a empresa decidiu por uma abordagem conservadora abaixo da meta de valorização geral de US$ 100 bilhões, estimada em 2018. Ao decorrer do dia, as negociações não melhoraram e teve queda de 7,62%, fechando a cotação em US$ 41,55.
A cautela foi reflexo do mercado instável e do exemplo da concorrente Lyft, que conquistou um preço alto na oferta pública, no fim de março, mas vem perdendo valor desde então, com ações negociadas 20% abaixo do valor inicial. As movimentações desta segunda,13, não devem ser diferentes, como consequência da abertura delicada e da instabilidade do governo Trump na guerra tarifária com a China, dizem analistas.
Revelando números, Uber pede IPO
Os possíveis investidores também demonstraram preocupação com relação aos acionistas já existentes da Uber. Para eles, o grupo poderia se aproveitar dos lucros obtidos com o IPO e burlar o sistema que os impede de vender suas ações nos próximos seis meses. A Uber confirmou essa possibilidade como fator de risco na documentação de sua oferta pública.
Outro desafio seria um suposto desinteresse pelo IPO, uma vez que a empresa já levantou grandes quantias do mercado privado quando ainda atuava em capital fechado. Nos Estados Unidos, os números de capitalização da Uber superaram todas as demais startups, com US$ 20 bilhões em ações e títulos de dívida.
*Crédito da foto no topo: Reprodução
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