Como o público enxerga os anúncios em sites de notícias?
Pesquisa realizada pela Teads ao lado da CNN Brasil revela critérios para a escolha de site de notícias, bem como sentimentos em relação a anúncios em veículos
Como o público enxerga os anúncios em sites de notícias?
BuscarApresentado por Renato Delmanto - Head de Comunicação Corporativa do Grupo Petrópolis, Carmela Borst - Cofundadora da SoulCode e Martech Academy e Fabricio Cardoso - Cofundador da SoulCode e Martech Academy.
Como o público enxerga os anúncios em sites de notícias?
BuscarPesquisa realizada pela Teads ao lado da CNN Brasil revela critérios para a escolha de site de notícias, bem como sentimentos em relação a anúncios em veículos
Meio & Mensagem
17 de abril de 2024 - 17h06
A credibilidade é o que mais motiva os usuários ao escolher um site de notícias. É o que aponta um estudo realizado pela Nielsen e Teads ao lado da CNN Brasil, que busca entender o que há por trás da relação entre publicidade digital e conteúdo editorial.
O critério é válido para 53% dos entrevistados, sobretudo entre os mais velhos. Na sequência, aparece a qualidade de texto e das informações, com 39% das respostas e destaque para indivíduos de faixas etárias mais jovens.
Segundo as empresas, as questões que podem impactar negativamente a presença de publicidade em sites de notícias são os excessos, bem como alguns formatos. Um dos exemplos são os pop-ups, que podem gerar reações adversas ao interromper o fluxo da leitura e, consequentemente, gerar impaciência e rejeição do leitor. Daí, a importância da contextualização.
No geral, as pessoas leem notícias por até 2 horas diárias, entre dois e três sites diferentes. Além disso, os utilizam para enriquecer seu conhecimento. O conteúdo editorial viabiliza a sensação de “fazer parte” e “estar a par” dos fatos mais importantes.
Em relação à publicidade, o grupo de pessoas entre 16 e 22 anos está mais habituado aos anúncios e estabelecem relações contextuais entre o conteúdo da notícia e a publicidade. Eles valorizam navegação ágil e com conteúdo adicional, com interesse em variedades, entretenimento e mídia.
Já para aqueles de 27 a 42 anos, as temáticas de maior apelo são – além de variedades – ambiente, atualidades e política, e costumam se aprofundar nas plataformas editoriais dos veículos. Além disso, as chances de avaliação dos anúncios como interferências são maiores.
A maior criticidade à publicidade pode ser vista entre aqueles com 43 a 58 anos, uma vez que “ressentem-se intensamente” com interrupções causadas por anúncios invasivos, conforme indica o estudo. Eles têm interesses e hábitos mais rígidos e encontram conforto em canais os quais consideram mais éticos.
No que diz respeito a gênero, mulheres costumam ter uma leitura mais minuciosa e aprofundada, além de perceberem melhor as características de layout, quantidade e formato de anúncios. Elas também passam mais tempo buscando e assimilando informações de diversos temas.
Já os homens comportam-se de maneira contrária: preferem fazer leituras mais rápidas e superficiais, focando em um ou poucos temas de interesse. Geralmente visualizam a tela como um todo até que sejam atraídos por alguma imagem ou enunciado e percebem a presença de anúncios com menos detalhes.
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