Após Twitter, Meta também cobrará pelo selo de verificação
Serviço de assinatura é válido para Instagram e Facebook e, além da verificação, promete incremento no alcance das postagens
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Meio & Mensagem
22 de fevereiro de 2023 - 6h02
Com informações do Ad Age e da Bloomberg
A Meta é mais uma rede social a pedir que os usuários paguem para ter uma conta com selo de verificação. A medida é semelhante à adotada pelo Twitter como uma nova fonte de receita além da captação de anúncios publicitários.
O novo serviço da Meta é válido para o Facebook e Instagram e permitirá que, assim como as figuras públicas, os usuários comuns também tenham um selo azul de verificação confirmando sua identidade.
Quem quiser comprar o selo de verificação no Instagram ou Facebook terá de pagar o valor de US$ 11,99 por mês, de acordo com o informado pela companhia.
Embora o CEO do Twitter, Elon Musk, tenha chamado a novidade da empresa rival de “inevitável” em uma postagem feita no domingo, 19, o impacto da receita deve ser mínimo ao menos por enquanto. O recurso Meta Verified pode adicionar de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões no faturamento anual da Meta, de acordo com análise de Mandeep Singh, analista da Bloomberg, escreveu em comunicado. Em 2022, a receita da companhia alcançou a marca de US$ 117 bilhões.
Singh disse, ainda, que a mudança será benéfica ao ajudar a plataforma a reter os creators, grupo que deve pagar pelo selo de verificação para proteger seu conteúdo e destacar suas postagens. Maior visibilidade significará, nas palavras da plataforma, proeminência em algumas áreas da rede social, como buscas, comentários e recomendações, de acordo com a Meta.
Até meados de janeiro, menos de 0,2% dos usuários do Twitter nos Estados Unidos concordaram em pagar pelo Twitter Blue, que fornece o selo de verificação, de acordo com relatado pelo site The Information.
O Twitter relançou o serviço nos Estados Unidos em dezembro. No Brasil, o plano de assinatura do Twitter Blue começou a ser apresentado há alguns dias.
Ainda nesta semana, a Meta oferecerá o novo serviço de assinaturas na Austrália e na Nova Zelândia e incluirá um processo de verificação que requer um documento emitido pelo governo. Além do selo de verificação, a assinatura inclui “proteção proativa da conta, acesso a suporte e aumento de visibilidade e alcance”, segundo um porta-voz da plataforma.
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