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As estratégias de Vale Tudo para atrair os fãs e novos espectadores

Grande aposta da Globo para a celebração de seus 60 anos, remake investirá em mais diversidade para atrair a audiência contemporânea


25 de fevereiro de 2025 - 15h46

Antonio Pitanga (Salvador), Bella Campos (Maria de Fátima) e Taís Araujo (Raquel) (Crédito: Manoella Mello)

Antonio Pitanga (Salvador), Bella Campos (Maria de Fátima) e Taís Araujo (Raquel) (Crédito: Manoella Mello)

Odete Roitman estará de volta a tela da Globo a partir de 31 de março. A vilã, considerada uma das maiores crueis da teledramaturgia brasileira, será interpretada por Débora Bloch no remake  de Vale Tudo, escrito por Manuela Dias e dirigido por Paulo Silvestrini, que é o lançamento mais aguardado do calendário de celebração de 60 anos da TV Globo.

Originalmente escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, em 1988, a nova produção substituirá Mania de Você no horário nobre.

Na noite desta segunda-feira, 24, a Globo apresentou o primeiro trailer da nova trama. O vídeo já mostrou Raquel, interpretada por Taís Araujo, Maria de Fátima, Bella Campos, e até mesmo a vilã, Odete (veja mais abaixo).

E para dar mais detalhes da produção, a Globo realizou uma coletiva de imprensa com a presença da autora, além de parte do elenco e do diretor, na manhã desta terça-feira, 25.

Manuela Dias explicou que a nova Vale Tudo trará mais diversidade, para representar o público brasileiro, e se comunicar com a audiência que busca contemporaneidade. A autora garantiu, contudo, que manterá cenas icônicas da novela como a que Raquel rasga o vestido de noiva de Maria de Fátima e a chegada de Odete.

“As histórias são vivas. A nossa expectativa é que 40% do público que assistirá a novela já teve contato com a obra original. É uma chance atualizada, com um cheiro vintage, e fomos compondo nos departamentos, para quem já assistiu é como encontrar um amigo que você não vê há muito tempo”, disse.

Paulo, por sua vez, explicou que a intenção da produção é homenagear a versão original e trazer referências ao espectador “Para o fã, a essência da obra está preservada. Buscamos homenagear os diretores, referências importantes. Vamos brindando o público com pequenos atrativos”, afirmou Silvestrini.

Vale Tudo é o terceiro remake produzido pela Globo para exibição em horário nobre. A emissora já apresentou, recentemente, remontagens de Pantanal e Renascer.

Abordagem diversa

A questão da representatividade, seja na montagem de elenco ou na parte da construção dos personagens, sempre foi uma questão importante para a autora. E em Vale Tudo, segundo ela, isso não seria diferente.

Manuela entende que a dramaturgia deve ser uma ferramenta de transformação socia e, por isso, é capaz de sustentar os valores que permeiam a sociedade.

“De 1988 para cá passamos por um processo de letramento que hoje conseguimos ver. Que bom que cada vez mais conseguimos lutar por essa construção que tem que acontecer em todos os âmbitos”, pontuou.

A autora avalia que questões como o machismo e agressão às mulheres eram abordadas de forma chocante, na época. “O machismo, por exemplo, era algo totalmente normalizado em 1988. Que bom que hoje em dia estranhamos e somos capazes de entender o que está acontecendo”, celebrou.

Conversa com o público jovem

Com a amplificação das redes sociais como forma de expandir o conteúdo produzido na TV, essa ferramenta se torna uma aliada para variados tipos de produção, seja na dramaturgia ou em realities. Por meio de cortes e até mesmo em um formato conhecido como fancam, que são cortes de uma celebridade ou personagem editadas em um vídeo que visa engajar com os fãs, diversos conteúdos chegam a um publico conectado que consome os produtos também pela internet.

Para a novela, aproveitar esse engajamento digital também será uma estratégia de comunicação. “Quando falamos de jovem, estamos falando de algo amplo e complexo, como o Brasil. Eles estão o tempo todo mudando e ressignificando o que é ser jovem. Queremos nos comunicar com todo mundo e nossa produção ocupa um percentual muito grande da produção que circula nas redes, transformada e personalizada”, avaliou Manuela.

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