B9 lança podcast para “garotas rebeldes”
Em parceria com o Bradesco e inspirado no best-seller “Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes”, projeto traz o perfil de mulheres notáveis que revolucionaram suas áreas de atuação
Em parceria com o Bradesco e inspirado no best-seller “Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes”, projeto traz o perfil de mulheres notáveis que revolucionaram suas áreas de atuação
Luiz Gustavo Pacete
22 de maio de 2018 - 8h00
A plataforma B9, em parceria com o Bradesco, lançou o podcast “Histórias de Ninar Para Garotas Rebeldes”. O projeto é inspirado no livro homônimo que narra a história de cem mulheres notáveis que fizeram revoluções em suas respectivas áreas de atuação.
Os desafios dos podcasts independentes
O best-seller já está na segunda edição e reúne histórias de personagens como a cantora Beyoncé, a jogadora Marta, além de Anita Garibaldi, a escritora J. K. Rowling, ativistas, bailarina, advogadas e outras profissionais. O primeiro episódio trouxe a história de Margaret Hamilton, que levou o homem à Lua, narrada pela jornalista Sara Oliveira. O formato foi licenciado pela editora Timbuktu e cada história será conduzida por uma mulher de destaque.
“Contar histórias de mulheres que são empreendedoras, que conseguem ter expressão em qualquer área do conhecimento mostra não só para as meninas, mas também para os meninos, um outro paradigma de referência do que a mulher pode fazer”, diz Juliana Wallauer, editora do B9 e cofundadora do Mamilos Podcast. “O podcast transcende o livro e o vídeo por que dá vida para histórias deste tipo. A voz, a trilha, tudo isso envolve a criança neste ambiente”, afirma.
Nayara Ruiz, gerente de redes sociais do Bradesco, conta que o projeto tem relação com o propósito da marca de estabelecer conexões reais. “No caso do projeto, em parceria com o B9, damos voz a uma verdade, que é a de que toda mulher pode ser quem ela quiser. E é, ao mesmo tempo, a mesma mensagem que o podcast passa a cada episódio. Então aqui, não se trata apenas de iniciar uma discussão, mas sim estabelecer uma conexão com quem também acredita em tudo isso”, afirma.
Em relação ao potencial do podcast como mídia, Nayara reforça que é uma plataforma que gera proximidade e conexão. “O podcaster é um amigo próximo do ouvinte. Mas o conteúdo feito para essa mídia hoje no Brasil é basicamente inteiro independente. Tem muito conteúdo bom e tem muito conteúdo com potencial enorme, mas que carece de investimento. E aí é que as marcas podem entrar. O Bradesco apoia podcasts desde 2011. Acredito que quanto mais empresas entenderem o potencial dessa plataforma, mais opção as pessoas têm para se conectar com assuntos que lhe são relevantes”, afirma.
Áudio ganha força no conteúdo
Conteúdo em áudio tem ganhado cada vez mais espaço na indústria do entretenimento. Em abril, a Turma da Mônica levou 90 histórias no formato para a plataforma Ubook. As vozes dos personagens são as mesmas que já dublam os desenhos animados. Maurício de Sousa explica que os investimentos em streaming de áudio vão além de uma nova opção de formato para quem consome seu conteúdo. “Eu ouvi as primeiras histórias e percebi o quanto elas podem ser feitas especificamente para o áudio, agora fiquei animado para criar também para esse formato”, diz Maurício de Sousa.
No início da segunda quinzena de março, a Marvel estreou no mundo do podcast com Wolverine The Long Night, uma série em dez episódios feita somente em áudio e oferecida na plataforma Stitcher Premium. Segundo Daniel Silver, da Marvel New Media, a estratégia foi reproduzir o clímax ao invés de focar em micro momentos. O podcast foi escrito pelo autor de quadrinhos Ben Percy e tem o ator Richard Armitage, como Wolverine. Segundo Daniel, a ideia foi inserir o mesmo personagem, mas em um ambiente diferente
Compartilhe
Veja também
Marcas promovem ações para divulgar a série Senna, da Netflix
Guaraná Antarctica e Heineken celebram estreia da série sobre o piloto com cinema e latas comemorativas
Inclusão racial perde força – e investimentos – no marketing de influência
Profissionais do segmento apontam arrefecimento do interesse das marcas em falar sobre diversidade inclusive no mês da Consciência Negra