Com proposta multiplataforma na Band, UFC quer contar histórias
Além de retornar à TV aberta, modalidade lança seu aplicativo que transmitirá todos os eventos, documentários e reportagens em ambiente digital
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Valeria Contado
22 de setembro de 2022 - 12h43
Em 2023 o Ultimate Fighting Championship (UFC ) voltará para a TV aberta. A Band, que anunciou em agosto a aquisição dos direitos de transmissão da competição, se prepara para realizar a transmissão de 12 lutas do evento.
Assim como foi com a Fórmula1 e com a NBA, os planos da Bandeirantes são a contratação de uma equipe composta por narradores, comentaristas e especialistas para realizar os eventos ao vivo. O diretor de esportes do Grupo Bandeirantes, Denis Gavazzi, afirma que o ex-lutador e embaixador da UFC, Minotauro, estará entre os profissionais contratados para as transmissões.
Na grade, o evento será inserido organicamente nos programas de esporte da emissora, já que a Band produz cerca de 40 horas de conteúdo esportivo semanalmente na TV aberta. Um programa especial com os resumos das lutas irá ao ar toda sexta-feira. A edição terá o tom jornalístico, semelhante ao Jogo Aberto. A ideia é contar as histórias dos atletas e formar novos ídolos com quem o público possa se identificar. Outros momentos que estarão nas telas da TV serão as pesagens e encaradas, que são tradicionais programações que compõe a luta.
O ambiente digital também é uma aposta para a exibição das lutas pelo Bandplay e Band.com.br, de forma gratuita. Vale reforçar que, até o fim 2022, a Globo é a detentora dos direitos de transmissão do UFC, através do Canal Combate, pelo pay-per-view. O contrato chega ao fim ao término deste ano.
Outro ponto para a Band é a possibilidade da realização de transmissão por meio das rádios pertencentes à emissora. “A rádio Bandeirantes, provavelmente, vai transmitir simultaneamente as noitadas do que passarem na televisão”, afirma o executivo.
Apesar de ainda não ter nenhum patrocinador fechado para a transmissão da modalidade, o diretor geral de comercialização do Grupo Bandeirantes, Cris Moreira, explica que o plano comercial já está pronto para ir ao mercado. A intenção da emissora é que as marcas estejam presentes em todos os ângulos que acontecerem as transmissões.
Por isso, a Band preparou um plano multiplataforma. com uma cota máster, uma top e outras cinco cotas, totalizando um pacote com sete anunciantes.
Com o retorno da competição ao Brasil, marcado para 21 de janeiro do próximo ano, na Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, o UFC estreita suas estratégias de se aproximar do público brasileiro. Além do retorno à TV aberta, o streaming do campeonato – que chega com o valor de R$24,90 mensal – será uma das apostas da marca para realizar a exibição das lutas e de outros eventos da categoria.
Segundo o vice-presidente sênior do UFC, Eduardo Galetti, a intenção é democratizar o acesso à modalidade. Isso ocorre para que as pessoas assistam não só às lutas, mas também a outros tipos de conteúdo, como matérias e outras dinâmicas. “A televisão aberta no Brasil é muito importante, porque possibilita que a gente conte isso para um público muito maior essa é a razão e motivo principal para, obviamente, a escolha pelo Grupo Bandeirantes”, afirma o executivo.
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