Banheiros públicos: a nova mídia de São Paulo
Até 11 de setembro, Prefeitura recebe propostas de empresas interessadas em arcar com instalação e manutenção dos sanitários
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Bárbara Sacchitiello
29 de agosto de 2018 - 10h33
Edital prevê a instalação de 200 sanitários fixos e 15 móveis nessa primeira etapa (Crédito: Reprodução)
No próximo dia 11 de setembro, a Prefeitura de São Paulo conhecerá as propostas das empresas interessadas em arcar com o serviço de instalação e manutenção de banheiros públicos com a contrapartida de poder explorar os espaços com a negociação de anúncios e peças de publicidade.
No início do ano, a Prefeitura abriu consulta pública para a elaboração do documento e o edital chegou a ser publicado em março deste ano, mas foi suspenso no mês seguinte, tendo sido reaberto no final de julho. No documento, a Prefeitura seleciona empresas dispostas a arcar com a instalação, confecção, manutenção e higienização de sanitários públicos fixos e móveis, com exploração publicitária.
Elaborado pela São Paulo Obras (SP Obras) estima um valor mínimo de investimento, por parte das empresas interessadas, de R$ 57,897 milhões, que serão destinados aos serviços de confecção, instalação, manutenção e higienização dos sanitários públicos. O contrato que será assinado entre a Prefeitura e a empresa responsável terá duração de 25 anos. O edital prevê a instalação de 200 sanitários fixos, em diferentes pontos da cidade já estabelecidos pela SP Obras, e 15 sanitários móveis.
Em relação à exploração publicitária, a SP Obras determina que a empresa poderá instalar painéis publicitários de até 4 m², tendo dimensões máximas de 2 m de altura por 1,5 m de largura e a exibição publicitária poderá “empregar papel, material vinílico, LDC, tela de plasma, LED ou outra tecnologia”. O documento reforça, ainda, que somente poderão exibir publicidade os sanitários que estiverem com operação regular.
O projeto de conceder à iniciativa privada a manutenção dos banheiros públicos é baseado no modelo que já vigora com o mobiliário urbano da cidade (abrigos de ônibus e relógios de rua), que são administrados, respectivamente, por Otima e JCDecaux.
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