Brasileiros usam áudio para melhorar humor, diz Deezer
Streaming mapeia situação emocional de oito países durante medidas de isolamento social
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Em tempos de ansiedade e angústia por conta do noticiário global e as consequências emocionais decorrentes do confinamento social, parte do público está recorrendo ao áudio, em suas diversas formas, para se sentir reconfortado. Um estudo realizado pela Deezer com 11 mil pessoas da Alemanha, Arábia Saudita, Brasil, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, França e Reino Unido, durante o mês de abril ,se propôs a mapear essa relação.
No Brasil, metade dos entrevistados estão escutando mais músicas do antes das medidas de isolamento social impostas para o combate à pandemia do novo coronavírus. A justificativa para o aumento desse consumo é melhorar o humor e disfarçar a solidão. O sentimento que predomina entre os brasileiros é a ansiedade, que acomete 41% dos pesquisados. Ainda assim, 18% encara o período com otimismo.
Dos 11 mil entrevistados, 80% disseram que ouvem músicas para melhorar o humor e 34% para não se sentirem sozinhos (ou enfrentarem melhor a solidão). Outros formatos de áudio também foram avaliados: os audiolivros são usados para manter a positividade de 39% das pessoas e os podcasts são motivadores para realizar mudanças positivas para 37%. Quase metade dos brasileiros, cerca de 43%, entraram em contato com podcats pela primeira vez nesse momento de reclusão. Globalmente, as conexões diárias em podcasts sobre relacionamento aumentou em 145%.
O tema relacionamentos também está em alta na quarentena. O áudio tem sido pretexto para criar um clima romântico para 43% dos brasileiros. O consumo de conteúdo romântico é maior entre os homens (49% deles escutam), pessoas entre 25 e 54 anos e residentes da região no Norte (50%). De mulheres, 38% consome conteúdo romântico e as demais regiões do País no ranking são: Nordeste (46%), Sudeste e Sul (43%) e Centro Oeste (40%). Porém, de forma geral, as famílias usam mais streaming de áudio juntos (45%) do que casais (41%).
A Deezer também constatou que as gerações Z e Y são as que se encontram mais deprimidas diante do momento atual: 19% da geração Z e 17% da geração Y sofreram quedas significativas de humor no início das medidas de confinamento e o mesmo foi diagnosticado em 7% do público com mais de 55 anos. Há uma diferença ainda entre as rendas. A população de alta renda tem duas vezes mais chance de consumir áudio para combater a solidão (79%) do que os de baixa renda (41%).Para acalentar a angústia do público e buscar divertí-los, a Deezer criou o canal Vida em Casa, no próprio streaming, onde reúne indicações de músicas, podcasts, audiobooks e estações de rádio.
**Crédito da imagem no topo: Stas Knop/Pexels
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