BuzzFeed reforça produção jornalística
Contratações e notícias de corrupção marcam nova fase da divisão de notícias
Contratações e notícias de corrupção marcam nova fase da divisão de notícias
Luiz Gustavo Pacete
12 de dezembro de 2016 - 9h19
O BuzzFeed chegou ao Brasil em abril de 2014
No jornal Folha de S.Paulo do último sábado, 10, uma notícia sobre a delação da Odebrecht, envolvendo políticos de alto escalão, veio acompanhada da seguinte menção “o site de notícias BuzzFeed divulgou o material, a Folha confirmou seu conteúdo e teve acesso às informações”. A citação, antes impensável para um site que se consagrou na produção de listas e conteúdo considerado de entretenimento, mostra o fortalecimento do BuzzFeed News, divisão de notícias do BuzzFeed.
BuzzFeed traz novos ingredientes ao Brasil
A notícia em questão foi publicada por Severino Motta, ex-Veja e recém contratado pelo BuzzFeed para expandir o time de notícias recém-criado que conta com nomes como Tatiana Farah, ex-O Globo e Alexandre Aragão, ex-Folha, além de Graciliano Rocha, também ex-Folha.
Em entrevista ao Meio & Mensagem, Manuela Barem, editora do BuzzFeed Brasil, explica que a empresa vem se esforçando para inovar em duas frentes: “o conteúdo mais interessante, informativo e relacionável possível com o melhor formato para as pessoas o consumirem”.
“Isso pode ser uma lista de entretenimento ou uma notícia de política, por exemplo, e eles podem ser consumidos diretamente nas redes sociais, não apenas no site ou nos nossos aplicativos. Tudo é experimental e se renova assim como a internet muda a todo tempo. Temos uma filosofia de ‘testar e aprender’, então estamos sempre em busca de novas coisas”, diz a jornalista.
Ainda de acordo com Manuela, o BuzzFeed é profundamente experimental e muda para seguir as mudanças das plataformas e de comportamento do público. “Nós temos a possibilidade de testar e errar, a fim de continuar inovando e crescendo. Isso é muito importante para a audiência, e posso dizer que a audiência brasileira é uma das mais exigentes. Somos uma nação apaixonada por internet e por compartilhar coisas, e que exige conteúdo bem feito. Quando funciona, é aí que viraliza”, diz Manuela.
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