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CBF inicia negociação dos jogos da seleção

Entidade detalhou, na última sexta-feira, o pacote de 37 jogos da equipe brasileira que custará até US$ 3,5 milhões por partida


4 de setembro de 2017 - 7h45

Já como fruto da parceria com a agência de marketing esportivo Synergy Football AG, fechada no mês de agosto, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), abriu, na última sexta-feira, 1º, o edital do processo de concorrência relativo aos direitos de transmissão no Brasil dos jogos da seleção brasileira durante o período de 2017 a 2022. Em negociação estão 37 jogos, divididos em pacotes A e B, entre eles Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 (9 partidas) e amistosos internacionais disputados no Brasil ou em outros países (28 partidas).

“É a primeira vez que a atual gestão da entidade tratará da comercialização de direitos dos jogos da seleção brasileira. Todo esse processo está sendo pautado nas melhores práticas. Nós mapeamos os melhores players deste mercado e chegamos à Synergy, que une três elementos primordiais: experiência no ramo, eficiência e transparência. É um grande orgulho lançar esse processo”, disse, em coletiva de imprensa, Manoel Flores, diretor de competições da CBF.

No Pacote A, o vencedor terá direito de transmitir todos os jogos em qualquer plataformas de TV e em formatos digitais por US$ 3,5 milhões a cada jogo. O Pacote B garante ao vencedor o direito de transmitir todas as partidas nas plataformas digitais e sem exclusividade por US$ 500 mil por jogo.

Em 10 de agosto, a CBF anunciou a contratação da agência de marketing esportivo suíça Synergy Football para conduzir o processo de concorrência dos direitos de transmissão. O contrato dos direitos de transmissão que eram da Globo foi encerrado na virada de 2016 para 2017 e não foi renovado.

A ausência dos jogos na Globo

Em junho, quando decidiu abrir mão dos amistosos, a Globo afirmou, em nota, que a CBF tinha planos de negociar os direitos dos amistosos e das eliminatórias da Copa 2022 na forma de leilão fechado. “Porém, recentemente, a CBF decidiu vender os dois jogos amistosos de junho de forma avulsa e, embora não acreditemos que esta seja a melhor solução para todas as partes, tentamos negociar, mas não chegamos a um acordo”, dizia a nota da emissora.

Ainda de acordo com a Globo, a empresa “defende um mercado de concorrência e acredita que tem a melhor solução de visibilidade e envolvimento para os eventos da seleção, tanto pela audiência quanto pela qualidade de transmissão e modelo econômico, mas respeitamos se a CBF pensa diferente”, disse a empresa.

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