Celina: o projeto do Globo que foca diversidade
Plataforma que discutirá questões de gênero e diversidade terá dvisersas frentes e está sendo lançada nesta sexta-feira, 8, pelo veículo
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Teresa Levin
8 de março de 2019 - 10h49
A primeira mulher a ter o direito ao voto no Brasil foi Celina Guimarães Viana, no Rio Grande do Norte. E foi o nome dela o escolhido para batizar o novo projeto do O Globo, o Celina, que está sendo lançado nesta sexta-feira, 8, aproveitando o Dia Internacional da Mulher. A plataforma passa a integrar o conteúdo do veículo abordando não só questões ligadas ao universo feminino e à igualdade de gêneros, mas todos os temas que envolvem diversidade. Além de ter presença constante no impresso e no online, a ideia é ter, em um segundo momento, desdobramentos através de eventos, entre outras iniciativas.
“O projeto é resultado de alguns meses de trabalho e começou com conversas na redação sobre a necessidade de cobrir de forma assertiva estes temas”, explica Maria Fernanda Delmas, editora executiva de integração do Globo. Ele vai além das questões ligadas ao universo feminino pois, segundo a executiva, hoje a luta feminista não é só pelas mulheres, mas sim pela diversidade em geral. Para abordar estes temas, serão feitas atualizações diárias no site da plataforma que contará ainda com reportagens especiais no jornal impresso, além de colunas e artigos. “A ideia não é ser factual e não teremos uma periodicidade fixa no jornal, levaremos um conteúdo especial que terá o selo Celina”, conta, acrescentando ainda que o projeto foi estruturado com o conceito de vertical e por isso não integra uma editoria específica. “É um projeto colaborativo de toda redação e poderemos ter matérias de todas editorias”, fala. Além do conteúdo no site e no impresso, o Celina tem uma conta no Instagran e uma newsletter que, a princípio, será semanal.
Com uma atuação forte na área de eventos, o Globo também fará iniciativas neste campo com o selo Celina. “Mapeamos uma série de temas que são relevantes nesta discussão e a ideia é viabilizar alguns eventos daqui para a frente”, antecipa Maria Fernanda. Desigualdade no mercado de trabalho, aceitação de diferentes padrões de beleza, educação e a questão da luta em dobro das mulheres negras serão alguns dos assuntos debatidos, revela a executiva.
Um outro pilar do Celina será a montagem de um banco de fontes, com mulheres representativas em todas as áreas. “Estamos incentivando que a redação busque ouvir mais fontes mulheres em todas as áreas. A partir deste trabalho queremos montar banco de fontes”, conta. Maria Fernanda informa que ele será lançado em um segundo momento do projeto e será aberto ao público. “Para que outros jornalistas, pesquisadores e curiosos possam acessar livremente”, coloca.
*Crédito da foto no topo: Nick Collins/Pexels
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