Cenp-Meios aponta crescimento de 29% no semestre
Internet puxa crescimento da indústria e amplia participação para 28,2% no bolo publicitário
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Bárbara Sacchitiello
2 de setembro de 2021 - 16h29
O Cenp-Meios, monitoramento dos investimentos em mídia realizado com base na informação prestada pelas agências de publicidade do País ao Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp) apontou uma movimentação total de R$ 7,366 bilhões em compra de mídia no primeiro semestre de 2021.
O número representa uma quantia 29% maior do que total de investimento em compra de mídia registrado no primeiro semestre de 2020 (de R$ 5,720 bilhoes), período que havia refletido o recuo da indústria, de modo geral, por conta do início da pandemia de Covid-19.
Os dados do Cenp-Meios foram coletados de uma amostra composta por 234 agências de publicidade de todo o Brasil. O número é um pouco diferente da amostra do primeiro semestre de 2020, que contou com dados aferidos junto a 213 agências de comunicação.
É importante ressaltar, que os valores somados pelo Cenp-Meios não representam o total do bolo publicitário brasileiro, pois incluem a movimentação financeira destinada à veiculação de publicidade que passa pelas agências certificadas pelo Cenp e participantes do projeto.
A recuperação da indústria de publicidade após a retomada gradual das atividades econômicas pode ser vista no resultado do Cenp-Meios sobretudo no avanço do meio digital. No primeiro semestre de 2020, a Internet respondia por 22,4% do bolo publicitário, tendo movimentado uma quantia de R$ 1,278 bilhão em compra de mídia. Já nos primeiros seis meses de 2021, esse valor saltou para R$ 2,071 bilhões, alcançando 28,2% do bolo publicitário. É o maior crescimento de share entre todos os meios que compõem o quadro do Cenp-Meios.
Todos os demais meios, com exceção de Revista, cresceram em relação aos números de compra de mídia. O Cinema, duramente afetado pelas medidas de restrição à pandemia, que havia movimentado cerca de R$ 13,04 milhões no primeiro semestre de 2020, alcançou o montante de R$ 18 milhões nos primeiros seis meses de 2021.
A mídia out-of-home também um ligeiro crescimento no período, registrando um valor de R$ 552,4 milhões em compra de mídia (número 2,5% maior do que o do primeiro semestre de 2020).
Embora tenha recuado seu share (que foi de 55% no primeiro semestre do ano passado para 52,9% em 2021), a TV aberta cresceu em números absolutos. No ano passado, o meio havia captado R$ 3,144 bilhões em compra de mídia, enquanto nos primeiros seis meses do ano, o montante movimentado foi de R$ 3,900 bilhões. Ainda com menos share, a TV segue na liderança entre os meios no País, seguida da Internet, do out-of-home (com 7,2% de participação), da TV paga (5,2%), Rádio (3,9%), Jornal (1,9%), Revista (0,4%) e Cinema (que aparece no estudo com 0% de share). Veja gráfico:
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