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CEO da OpenAI é investigado por suposta enganação de investidores

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CEO da OpenAI é investigado por suposta enganação de investidores

De acordo com reportagem do Wall Street Journal, a Comissão de Valores dos Estados Unidos está examinando documentos e comunicações internas ligadas a Sam Altman


29 de fevereiro de 2024 - 10h05

O CEO da OpenAI, Sam Altman, está sendo investigado por suposta falta de transparência.

ceo da openai

CEO da OpenAI, Sam Altman, tem sua credibilidade questionada por órgão regulador dos EUA (Crédito: Adobestock)

Nessa quarta-feira, 28, o Wall Street Journal publicou uma reportagem indicando que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) busca registros internos, bem como documentos e demais comunicações, sobre uma possível enganação dos investidores da companhia. O órgão encaminhou uma intimação à empresa ainda em dezembro.

Essa não é a primeira vez que a transparência de Altman é questionada. Anteriormente, em novembro do ano passado, o executivo foi demitido por falta de confiança após um processo de “revisão deliberativa”. A companhia concluiu que o presidente não havia sido sincero em comunicações com o conselho.

À época, ele chegou a ser contratado pela Microsoft – uma de suas investidoras – para chefiar uma nova área de inteligência artificial ao lado de Greg Brockman, presidente do conselho e cofundador da OpenAI. Ele também havia se demitido em solidariedade a Altman.

Apesar disso, a nova posição mal chegou a se concretizar. O então ex-CEO retornou ao posto cinco dias depois de ser retirado da liderança da OpenAI. A maioria dos funcionários da OpenAI ameaçaram pedir demissão se Altman não voltasse à companhia.

Segundo a Reuters, o movimento acontece paralelamente à negociação da OpenAI para levantar capital para um novo negócio de chips. O objetivo é expandir a capacidade de fomento da IA, entre outros.

Transparência e IA

A transparência no segmento de tecnologia, no que diz respeito à inteligência artificial, tem se estendido a outras companhias. A Bloomberg afirmou que acionistas da Apple rejeitaram um pedido de relatório sobre o uso da IA de forma ética, incluindo decisões tendenciosas contra seus próprios colaboradores e violação de privacidade dos consumidores, por exemplo.

Além disso, a proposta está sendo apoiada pelo AFL-CIO, grande sindicato norte-americano, que estendeu o questionamento a empresas de mídia como Walt Disney, Netflix e Warner Bros. Discovery.

Por outro lado, a Meta deverá apresentar uma nova versão de seu modelo de IA em julho. Trata-se do Llama 3, uma versão atualizada para aumentar a utilidade do modelo de linguagem. Em janeiro, o CEO, Mark Zuckerberg, já havia anunciado o início dos treinamentos da tecnologia.

A Meta ainda não anunciou tamanhos de modelo ou capacidades multimodais, mas espera-se que o Llama 3 tenha seu código-fonte aberto. Isso indica um movimento da big tech em democratizar o acesso à IA. O Google fez algo parecido na última semana. A companhia apresentou o Gemma, uma plataforma de modelo aberto construída a partir da mesma tecnologia utilizada na criação dos modelos Gemini.

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