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Começa maratona da 35ª Mostra de Cinema

Mostra Internacional de Cinema acontece de 21 de outubro a 3 de novembro em São Paulo, com patrocínio de Petrobras e copatrocínio de Stella Artois


21 de outubro de 2011 - 10h48

Nesta sexta-feira, 21, tem início na cidade de São Paulo a 35ª edição da Mostra Internacional de Cinema, a primeira sem a participação do crítico Leon Cakoff, seu fundador, que faleceu na sexta-feira, 14, na capital paulista, após enfrentar, desde dezembro do ano passado, um câncer no cérebro. Celebrando a arte que Cakoff tanto amou e ajudou a fomentar, o evento neste ano exibirá cerca de 250 títulos em 22 salas, entre cinemas, museus e centros culturais da cidade.

No programa, que privilegia o ineditismo, estão obras estrangeiras como Fausto, de Aleksander Sokurov, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza 2011, O Garoto de Bicicleta, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne, e Era Uma Vez em Anatolia, de Nuri Bilge Ceylan, vencedores do Grande Prêmio da última edição do Festival de Cannes, além de Habemus Papam, do cineasta italiano Nanni Moretti, e Caverna dos Sonhos Esquecidos, documentário 3D de Werner Herzog.

Já dentre as obras nacionais estão O Palhaço, de Selton Mello; O Céu Sobre os Ombros, de Sérgio Borges; Canções, de Eduardo Coutinho; Construção, de Carolina Sá; Vou Rifar Meu Coração, de Ana Rieper; Marighella, de lsa Grinspum Ferraz; Vai-Vai 80 Anos Nas Ruas, de Fernando Capuano; Olhe Pra Mim de Novo, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla; e Teus Olhos Meus, primeiro longa de Caio Sóh.

A programação da Mostra inclui ainda uma exposição das obras de um dos representantes do cinema soviético, Sergei Paradjanov (1924-1990), além de retrospectivas do cineasta greco-americano Elia Kazan e do diretor russo Aleksei German. Intitulada de Paradjanov, o magnífico, a exibição contará com cerca de 60 trabalhos, entre pinturas, instalações, colagens e desenhos. Ela acontece até 20 de novembro no Museu da Imagem e do Som (MIS).

A comunicação do evento também conta com o trabalho de um artista, mas não da sétima arte. O material de divulgação da mostra é assinado pelo quadrinista Mauricio de Sousa, que levou para o cartaz e para a vinheta oficial o personagem Piteco, criado em 1964, e que vive suas aventuras na idade da pedra. (Veja o vídeo abaixo).

Prêmios

Os filmes da seção Competição Novos Diretores mais votados pelo público concorrem ao Troféu Bandeira Paulista (criação da artista plástica Tomie Ohtake), que será oferecido ao melhor filme escolhido pelo júri internacional formado pelo diretor canadense Atom Egoyan, o escritor francês Frédéric Boyer, o diretor africano Mahamat Saleh Haroun, a roteirista Elisabeth Perceval e do diretor e escritor brasileiro Jorge Furtado.

O outro prêmio oferecido durante a Mostra é o Prêmio Itamaraty, entregue pelo Ministério das Relações Exteriores. Concorrem ao troféu todos os filmes brasileiros exibidos dentro da programação do evento nas categorias Melhor Curta-Metragem (que dará R$ 15 mil ao vencedor), Melhor Longa-Metragem de Documentário (R$ 30 mil) e Melhor Longa-Metragem de Ficção (R$ 45 mil).

O evento, produzido pela Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema (ABMIC), tem o patrocínio da Petrobras pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura; o copatrocínio da Stella Artois; o apoio institucional da Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo; os apoios do Banco Itaú, FAAP e Oi; o apoio cultural de Sesc-SP, Oi Futuro, Sabesp, Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo pelo Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (Proac), São Paulo Turismo, Imprensa Oficial; a colaboração de Editora Cosac Naify, Polo Cinematográfico de Paulínia, MIS, Hotel Renaissance, Condomínio Conjunto Nacional e TV Cultura; e promoção de Folha de S. Paulo, Canal Brasil, Globo Filmes e Band News FM.

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