Como a economia e a crise das criptomoedas impactaram o Super Bowl
Fox comercializou todos os espaços publicitários nos intervalos do evento da NFL, mas instabilidades fizeram algumas empresas desistirem do investimento
Como a economia e a crise das criptomoedas impactaram o Super Bowl
BuscarComo a economia e a crise das criptomoedas impactaram o Super Bowl
BuscarFox comercializou todos os espaços publicitários nos intervalos do evento da NFL, mas instabilidades fizeram algumas empresas desistirem do investimento
Meio & Mensagem
6 de fevereiro de 2023 - 11h27
Do Ad Age
O Super Bowl 2023, que acontece no próximo domingo, 12, já esgotou os espaços comerciais disponíveis na Fox, rede de TV que transmitira o evento da NFL, nos Estados Unidos. A emissora teria fechado seu último acordo para a inserção de anúncios no fim de janeiro, mais de quatro meses depois de anunciar que 95% dos espaços nos intervalos comerciais já estavam vendidos.
O relativo atraso para completar as vendas de todo o inventário se deve a uma combinação das atuais condições econômicas dos Estados Unidos e a crise na categoria de criptomoedas, liderada pela implosão da FTX.
“Essa é uma categoria que implodiu de forma espetacular nos últimos meses e muitas empresas deixaram de existir. Então, perdemos algumas unidades de forma atípica na categoria crytpo, o que fez com que alguns espaços comerciais voltassem para o inventário”, explicou Mark Evans, VP executivo de vendas da Fox Sports.
O executivo contou que uma empresa de criptomoedas “devolveu” dois comerciais de 30 segundos que já havia comprado da Fox.
Evans também declarou que as oscilações na economia fizeram com que outras empresas também revisassem seus investimentos. Segundo ele, a taxa de 95% dos anúncios para o Super Bowl, anunciadas há mais de quatro meses, caiu para 80% posteriormente, abrindo espaço para s negociações de cerca de 11 intervalos comerciais de 30 segundos.
Apesar disso, a situação não afetou o preço dos anúncios do Super Bowl, que o Ad Age relevou que ultrapassaram a marca de US$ 7 milhões em alguns casos (para um comercial de 30 segundos).
Evans ainda disse que, embora as negociações do Super Bowl tenham desacelerado, os anunciantes ainda mantinham interesse em anunciar no intervalo do grande jogo, mas preferiam acompanhar a inflação dos meses seguintes para tentar a aprovação de seus departamentos financeiros.
Um profissional de agência ouvido pela reportagem do Ad Age, responsável pela compra de mídia dos anunciantes, disse que algumas marcas acabaram considerando que o Super Bowl seria um investimento muito alto a ser feito, o que fez com que Fox ficasse com espaços disponíveis no inventário nos últimos meses.
Em 2022, a NBCUniversal, que tinha os direitos de transmissão do Super Bowl, anunciou que havia negociado todos os espaços publicitários da transmissão em 3 de fevereiro, dez dias antes da realização do jogo.
Compartilhe
Veja também
Marcas promovem ações para divulgar a série Senna, da Netflix
Guaraná Antarctica e Heineken celebram estreia da série sobre o piloto com cinema e latas comemorativas
Inclusão racial perde força – e investimentos – no marketing de influência
Profissionais do segmento apontam arrefecimento do interesse das marcas em falar sobre diversidade inclusive no mês da Consciência Negra