Como a inteligência artificial pode auxiliar na criação de vídeos
Em parceria com a DNA Conteúdo, InnerPlay lança plataforma que converte apresentações em roteiros e vídeos de treinamento
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Renan Honorato
25 de maio de 2023 - 6h00
As startups brasileiras InnerPlay e DNA Conteúdo firmaram parceria ao lançar uma plataforma com inteligência artificial focada em otimizar a produção de vídeos institucionais.
Com lançamento anunciado nesta tarde, 24, na FilmeCom em São Paulo, o software utiliza da mesma estrutura algorítmica do ChatGPT, o Transformer Large Language Model, lançado em 2017. Esse estilo programático busca recriar a construção lógica humana, além de possuir capacidades abrangentes de deep learning.
Apesar da plataforma 360º das startups ter enfoque na criação de roteiros mais rapidamente, o site reúne algumas ferramentas de edição e criação de vídeo. “Queremos que os roteiristas saiam da página em branco mais facilmente”, cometa Pedro Salles, CEO da InnerPlay.
Enquanto a InnerPlay foi responsável pela criação do software, a DNA Conteúdo teve a obrigação de reunir no banco de dados os mais de 300 roteiros elaborados em 2022. Os inputs usados para criar a programação especializada em audiovisual surgiu desses metadados.
O cofundador da plataforma e CEO da DNA Conteúdo, Eduardo Mitelman, reitera que a tecnologia não foi criada para tirar as produtoras e agências de marketing do jogo. Pelo contrário, ele afirma que a tecnologia desenvolvida vai poder agilizar as entregas internas, de caráter institucional. “As campanhas que passam no comercial do Big Brother vão continuar sendo feitas pelas produtoras”, diz.
Além da inteligência artificial, a InnerPlay criou o Pocket Studio, a caixa-preta do audiovisual. A caixa foi criada para proporcionar maior autonomia para gravações tendo acoplada com câmera 6k, microfone de lapela, três fontes luminosas e teleprompter.
“Os Pocket Studios vão ser acoplados ao plano enterpreise da plataforma, com a possiblidade de concessão por dia ou durante mês inteiro”, comenta Salles. Inclusive, a inteligência artificial automaticamente converte a gravação feita pela caixa.
A tecnologia ainda está sendo testada, por isso, na primeira rodada de investimentos recebida por investidores anjos, apenas seis empresas poderão participar. “Estamos fazendo parcerias com empresas que querem testar o seguinte case: ‘É possível diminuir os custos de produção?”, comenta Mitelman.
Contudo, outras empresas como Azul Linhas Áreas, Bradesco, Renner e um hospital privado de grande porte de São Paulo já testaram a tecnologia. De todo modo, o modelo de negócio adotado pela empresa baseia-se no modelo de assinatura, ou seja, Software as a Service (SaaS).
Por fim, Salles ressalta que apesar da tecnologia da startup ainda estar em desenvolvimento, o clientes já encontram no sistema de inteligência artificial soluções para outros problemas. “Têm pessoas que já usaram o chat para criar legendas de posts para redes sociais ou mesmo colocaram livros inteiros para roteirização”, aponta. Ademais, a tecnologia pode ser utilizada por HRTechs ou RH especializados em modelos gameficados de processo seletivo para além da produção institucional.
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