Como a Meta quer popularizar seu nome entre os brasileiros
Primeira campanha institucional da companhia no País é fruto de reconfiguração da estrutura de marketing, que já trabalha comercialmente os aplicativos de forma integrada
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Bárbara Sacchitiello
18 de setembro de 2023 - 6h00
(Crédito: Reprodução)Há quase dois anos, o Facebook Inc. mudou o nome para Meta. Até então, apesar de o novo nome ter sido bastante divulgado pelos menos de comunicação e no universo de tecnologia, a empresa, proprietária dos aplicativos Instagram, Facebook, WhatsApp – e do recém-lançado Threads – não havia feito uma apresentação oficial aos usuários com seu novo nome corporativo.
Isso começou a mudar desde a semana passada, quando a big tech lançou, em território brasileiro, a campanha “Tá na sua mão”, que visa apresentar o conglomerado como a “casa” que unifica as redes sociais que as pessoas utilizam diariamente.
Criada pela AlmapBBDO, a campanha é voltada exclusivamente ao mercado nacional e visa ajudar a consolidar o nome corporativo entre o público.
“Entendemos que falar da Meta, como a mãe de aplicativos como Instagram, WhatsApp e Facebook, fortalece a família das plataformas, de forma geral. Apresentar esses apps como parte de uma única estrutura fortalece o valor de cada um e da empresa, como um todo”, conta Beatriz Bottesi, diretora de marketing da Meta para a América Latina.
Veiculada na TV aberta, TV paga, cinema, redes sociais e mídia OOH, a campanha apresenta histórias e exemplos de criadores de conteúdo que construíram sus trajetórias de sucesso nas redes sociais da Meta.
Essa primeira campanha institucional da Meta no Brasil também reflete um movimento interno de integração de marketing da companhia na América Latina que visa, justamente, criar soluções e um planejamento mais integrado.
Para isso, cinco executivos foram designados para liderar o marketing de todas as plataformas de Meta de acordo com diferentes áreas: Beatriz Bottesi (consumer), Debora Nitta (business), Rafael Cristovão de Campos (creator), Gonzalo Sanchez (creator product) e Willen Puccinelli (marketing strategy planning and operations). Todos se reportam ao VP International Marketing, Latam, Sanjay Gupta.
Além de ajudar a fixar a marca corporativa perante o público, o posicionamento de comunicação também é direcionado ao mercado anunciante.
De acordo com a Meta, as negociações comerciais realizadas pela companhia tratam os aplicativos como elementos complementares e que, em conjunto, podem levar soluções assertivas às marcas anunciantes. “Cada vez mais nossas entregas comerciais são menos focadas nas plataformas e mais na solução dos objetivos dos clientes”, define Debora Nitta.
Os comerciais e demais peças da campanha Tá Na Sua Mão irão ao ar até o fim de novembro. Os próximos passos de comunicação da companhia também devem, segundo as executivas, seguir o objetivo de exposição da Meta.
Isso não significa, no entanto, que a companhia deixará de fazer campanhas específicas para cada uma de suas plataformas. “As mensagens em paralelo continuam porque é muito importante que cada uma das marcas tenha seu momento”, explica Beatriz.
Da mesma forma, é possível que o “filho” mais novo da Meta, o Threads, que não aparece na campanha Tá Na Sua Mão, entre na comunicação da empresa futuramente.
“A aceitação do Threads no Brasil tem sido muito boa e utilizamos como um formato de amplificação da mensagem dessa campanha”, explica a executiva.
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