Como o Porta dos Fundos transforma entretenimento em negócios
Na VidCon 2023, Antonio Tabet, um dos sócios da produtora, contou como foi a jornada de fazer com que as marcas embarcassem na ideia de rir de si mesmas
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Amanda Schnaider
8 de julho de 2023 - 12h31
O Porta dos Fundos completará 11 anos de existência neste ano. Durante todo esse período, o canal foi evoluindo e produzindo outros conteúdos além de esquetes, como minisséries, séries e filmes, tornando-se uma produtora.
Para o futuro, a ideia do Porta é continuar apostando nas esquetes, mas ir além do humor, com conteúdos jornalísticos e até documentários.
Foi isso o que afirmou Antonio Tabet, fundador do Porta dos Fundos, do canal Desimpedidos e criador do Kibe Loco, em painel realizado nessa sexta-feira, 7 primeiro dia da VidCon São Paulo.
Outra estratégia da produtora é trabalhar cada vez mais próximo a agências e marcas. “Temos mil possibilidade hoje, por exemplo, de fazer um reality show produzido pelo Porta vinculado a uma marca”, explicou Tabet.
Desde a criação do canal, em 2012, o Porta dos Fundos sempre falou sobre marcas abertamente, e segundo Tabet, justamente por isso, o público se acostumou. “Não existe uma rejeição do público, pelo contrário, às vezes, fazemos um vídeo que não foi patrocinado por uma marca e o público acha que foi e vice-versa”, ressaltou.
Essa relação com as marcas, na verdade, começou quando o Porta estreou um vídeo falando mal do Spoleto (veja abaixo), mas que chamou a atenção da marca, que resolveu patrocinar outras produções do canal. “Foi uma sorte”, frisou Tabet.
O ator Fábio de Luca, que integra o elenco fixo do Porta dos Fundos e Amigos da Luz, que mediou o painel na VidCon, questionou o VP, Business Development do Porta, André Vinicius se é difícil de fazer as marcas entenderam qual é a proposta do canal.
. “Realmente não tem tantas marcas assim no mercado que conseguem se jogar”. Mas as que conseguem, segundo Vinicius, ganham por serem autênticas. “Autenticidade constrói reputação, gera conversa, faz com que o conteúdo seja cada mais menos interruptivo e cada vez mais entretenimento”.
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