Como os varejistas dos EUA investem em anúncios no streaming

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Como os varejistas dos EUA investem em anúncios no streaming

Segundo relatório da iSpot.tv, Walmart lidera em investimentos com um share of voice de quase 25% entre as varejistas dos Estados Unidos no segundo trimestre


9 de setembro de 2024 - 10h46

A iSport.tv, empresa de mensuração de anúncios em TV, apresentou relatório que indica como os varejistas dos EUA investem nesse tipo de anúncio.

varejistas streaming

Walmart lidera como maior anunciante do streaming nos Estados Unidos (Crédito: Shutterstock)

De acordo com o levantamento, o Walmart se posiciona como o principal anunciante em streaming. A métrica utilizada para a mensuração é o chamado share of voice (SOV), que analisa a visibilidade de uma marca em determinadas mídias.

Anúncios no streaming

O Walmart ocupa o primeiro lugar com um SOV de 24,65% no segundo trimestre de 2024 – um pouco menos que os 29,14% alcançados no mesmo período do ano passado.

Apesar disso, a iSport.tv aponta que a varejista Target está direcionando investimentos significativos para anúncios em streaming. Ao todo, foi registrado um SOV de 18%, ante quase 11% no segundo trimestre de 2023.

As lojas de departamento Kohl’s e Macy’s conquistaram 14,26% e 13,54% em share of voice, respectivamente. Ambas tiveram queda de investimentos em streaming em comparação com o ano anterior.

Já a JCPenney aparece em 5,59%. O resultado indica aumento em relação aos 2,46% na análise comparativa do período.

Investimentos totais nos EUA

Espera-se que os investimentos com publicidade nos EUA cresçam 7,2%, para US$ 381 bilhões em 2024, excluindo os gastos com publicidade política, de acordo com o analista do setor Brian Wieser, da consultoria Madison and Wall.

Isso significa aumento em relação às previsões anteriores de Wieser de que a publicidade nos EUA cresceria 6,3% durante o ano. Ao se incluir o marketing político,  a publicidade nos EUA deve crescer 10,5%, para US$ 397 bilhões até o final deste ano.

 Isso marca três trimestres consecutivos de crescimento próximo a 10%. O especialista da Madison and Wall, no entanto, prevê que o ritmo de crescimento desacelerará no segundo semestre deste ano.

*Com informações do AdAge

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