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Mídia

Como será a concorrência dos aeroportos da Aena

Empresa busca contratos de longo prazo para a gestão e comercialização do inventário de mídia em 17 aeroportos


13 de fevereiro de 2025 - 6h00

No início da semana, a operadora aeroportuária Aena anunciou um processo de concorrência que envolve a gestão e comercialização da mídia em seus 17 aeroportos no Brasil. O início da concorrência está previsto para este mês. Já os resultados serão divulgados no início do segundo semestre do ano.

Aena assumiu a gestão do Aeroporto de Congonhas em 2023 (Crédito: Divulgação)

A maioria dos contratos atuais da Aena foi herdada da época em que os aeroportos ainda eram administrados pela Infraero, antes das concessões à Aena. Esses tinham prazo de três a quatro anos, com o vencimento marcado para 2025, 2026 e 2027.

Assim, a empresa decidiu iniciar um processo de concorrência amplo, que envolve todos os seus aeroportos, com o objetivo de padronizar e elevar a mídia out-of-home. Os próximos contratos devem durar cerca de dez anos, afirma o diretor comercial da Aena Brasil, Juan José Sánchez.

“Queremos aproveitar o fato de que os contratos vão vencer e levar uma nova proposta com nossos aeroportos, como o que já está acontecendo em Guarulhos, como a instalação de áreas VIP e painéis de grande metragem”, afirma.

Segundo o executivo, o intuito é melhorar a experiência do usuário, gerando impacto positivo para os passageiros. A empresa busca tecnologias com grande impacto visual, padronizar equipamentos e diminuir a poluição visual.

Outro objetivo é reduzir o número de operadores parceiros.

Quais são as empresas que vendem mídia nos aeroportos da Aena?

Os aeroportos estão presentes em nove estados. Eles já são atendidos por diversas operadoras de mídia out-of-home.

O Aeroporto de Congonhas, que é o maior da rede, tem contratos com Eletromidia, Kallas Mídia OOH, Neooh e 29Horas.

A Kallas também está presente, de forma exclusiva, no Aeroporto Internacional de Campo Grande, Aeroporto Internacional de Santarém, Aeroporto Internacional de João Pessoa, Aeroporto de Maceió e no Aeroporto Internacional do Recife Guararapes.

Já a Neooh também faz a comercialização da mídia no Aeroporto Internacional de Aracaju, Aeroporto de Campina Grande e no Aeroporto de Juazeiro do Norte. Além disso, a Neooh tem contratos nos divisores de fluxo de todos os aeroportos da Aena.

Também parceira da Aena, a Gol Mídia administra a mídia do Aeroporto de Montes Claros, Aeroporto de Marabá, Aeroporto de Carajás, Aeroporto de Uberlândia, Aeroporto Internacional de Ponta Porã, Aeroporto Internacional de Corumbá e Aeroporto de Uberaba.

Como funcionará a concorrência?

Conforme o diretor comercial da Aena, o processo de concorrência será dividido em duas partes: técnica e econômica. Na parte técnica, a empresa avaliará a qualidade dos equipamentos, as tecnologias utilizadas, os tipos de dados que a empresa consegue mensurar, a experiência do usuário e como o equipamento dialoga com a identidade visual dos aeroportos.

“Buscamos o que a empresa pode trazer agora que seja muito inovador, atrair mais marcas, anunciantes e gerar mais engajamento por parte dos nossos passageiros. É importante que se alinhe com a proposta estratégica da empresa”, descreve Sánchez.

Já a avaliação econômica levará em conta valores monetários, mas também a saúde financeira da empresa e uma análise sobre a experiência dela no mercado. Dos 17 aeroportos administrados pela Aena, 11 devem passar por reformas nos próximos anos. A avaliação também leva em conta o retorno do investimento pensando em novos terminais e mudanças estruturais.

Essa é a maior concorrência feita pela Aena no Brasil em termos de número de equipamentos e valores. Em 2024, os terminais brasileiros administrados pela companhia registraram 43 milhões de passageiros.

“Nós queremos fortalecer nosso relacionamento com o mercado e gerar valor para todos: marcas, parceiros, passageiros e nós mesmos. Essa iniciativa vai ser feita com um processo que vai ser conduzido de forma transparente e rigorosa, levando em conta métricas de mercado, técnica e metodologia”, coloca Sánchez.

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