Assinar

Condé_Nast_se_instalará_no_World_Trade_Centerr

Buscar

Condé_Nast_se_instalará_no_World_Trade_Centerr

Buscar
Publicidade
Mídia

Condé_Nast_se_instalará_no_World_Trade_Centerr

A editora que publica revistas como Vogue e The New Yorker fechou acordo para alugar 1 milhão de metros quadrados no Word Trade Center 1


18 de maio de 2011 - 2h04

A Condé Nast, que publica revistas como GQ, Vogue, Wired, The New Yorker e mais quinze outros títulos, acaba de fechar acordo com a Autoridade Portuária de Nova York e New Jersey para alugar 1 milhão de metros quadrados no World Trade Center 1, o ground zero que foi palco do 11 de Setembro de 2001, quando aviões atingiram e destruíram as duas torres do Word Trade Center original. Segundo o jornal The New York Times, o anúncio dá ao ground zero a âncora necessária, a Condé Nast, para atrair outras empresas ao local.

A editora havia sinalizado a intenção de se mudar para o novo World Trade Center há vários anos. Mas, isso foi apenas o início de uma maratona. Além dos custos, prazos e incentivos, as negociações envolveram uma série de estudos de tráfego e debates sobre segurança para assegurar que os mais de 100 veículos negros da Condé, suas araras de vestidos de grife e seus executivos alinhados fossem capazes de passar rapidamente todos os dias pela zona de segurança imposta pela polícia ao redor da edificação.

Para atrair a Condé Nast, a Autoridade Portuária, proprietária do espaço, teve que assumir alguns riscos como se responsabilizar pelos últimos quatro ou cinco anos de locação da editora na Times Square. O acordo entre a Autoridade e a Condé está avaliado em US$ 2 bilhões, por 25 anos, e representa uma vitória para a entidade governamental. A dúvida era se a torre de chumbo seria capaz de atrair outros inquilinos além das óbvias agências do governo e se a construção se tornaria apenas um monumento caro de 1.776 metros de altura.

Apenas o interesse da Condé Nast, no entanto, foi suficiente para atrair outras grandes empresas como a Sirius Satellite Radio, a J.Crew e o escritório de advocacia Chadbourne & Parke. Se o negócio é bom para a Autoridade Portuária, também é para a Condé que poderá consolidar seus escritórios espalhados em seis diferentes edifícios em apenas um local.

Estima-se que a Condé ocupará os andares 20 a 41 no World Trade Center 1 com 5 mil funcionários em algum momento de 2014. Juntamente com a mudança de endereço, a editora passa por outra transição: a terceira geração da família Newhouse se prepara para assumir o comando da empresa. Como sinal dos tempos difíceis para as empresas de mídia, jornalistas e editores da Condé Nast não esperam que a empresa gaste generosamente como aconteceu com a atual instalação em Times Square, onde a cafeteria tem até vidro veneziano e paredes de titânio.

wraps

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Justiça decreta falência da Editora Três, das revistas IstoÉ e Dinheiro

    Justiça decreta falência da Editora Três, das revistas IstoÉ e Dinheiro

    Empresa descumpriu as determinações do plano de recuperação judicial, estabelecido em 2021

  • Digital first: como os canais estão construindo um futebol cross mídia

    Digital first: como os canais estão construindo um futebol cross mídia

    Com a transmissão esportiva fragmentada, televisão deixa de ser o único meio para os torcedores acompanharem seus clubes