Assinar

Conheça os planos da Meta para o e-commerce no metaverso

Buscar

Conheça os planos da Meta para o e-commerce no metaverso

Buscar
Publicidade
Mídia

Conheça os planos da Meta para o e-commerce no metaverso

Criadores de conteúdo são os primeiros a vender produtos como acessórios digitais, mas Meta terá fatia de quase 50% dos negócios


14 de abril de 2022 - 7h19

Desenvolver e construir no metaverso tem sido um objetivo do Meta desde o rebranding do Facebook, em 2021. (Crédito: Divulgação/Facebook)

 

Do Advertising Age

O CEO da Meta Platforms, Inc., Mark Zuckerberg, anunciou produtos virtuais à venda Horizon Worlds, propriedade do metaverso da companhia, trazendo o potencial para marcas e criadores venderem produtos digitais de modo análogo ao que fazem no Roblox. A Meta pode acabar recebendo cerca de 50% dos lucros, com base nas taxas de transação da Quest, a plataforma de aplicativos de realidade virtual da companhia.

Na noite de segunda-feira, 11, Zuckerberg realizou uma mesa redonda virtual com quatro criadores e anunciou a introdução de produtos virtuais à venda na loja Meta Quest, disponíveis para uso no Horizon Worlds — o playground de realidade virtual de mundo aberto da Meta.

As marcas esperavam que a Meta implementasse bens virtuais, vistos como uma das bases para o comércio no eventual metaverso. Desenvolver e construir no metaverso tem sido um objetivo da Meta desde o rebranding do Facebook, feito em 2021

Por meio de seu avatar de realidade virtual, Zuckerberg disse que a Meta ofereceria aos criadores “a capacidade de vender itens virtuais e de [cobrar] o acesso a coisas dentro dos mundos como uma nova parte da equação do comércio”.

A capacidade de projetar e vender bens virtuais é limitada a um “punhado de criadores”, até agora, disse Zuckerberg, mas a plataforma será mais amplamente utilizada. O CEO descreveu algumas maneiras pelas quais os criadores podem ganhar dinheiro com seus projetos de realidade virtual (VR), incluindo produtos digitais, parceria com marcas para projetar produtos e cobrar pela entrada em ambientes de VR.

“Algumas pessoas estarão vendendo coisas no mundo”, disse Zuckerberg. “Alguns estarão vendendo acesso a mundos. Alguns estarão fazendo patrocínios ou transmitindo para outros lugares.”, declarou

Kiernan Pierce, um desenvolvedor que está por trás do serviço de meditação VR Flutt3r, ilustrou o argumento sugerindo que ele poderia vender asas de anjo como um acessório no Meta Horizon Worlds — sendo que asas digitais são acessórios comum em jogos. A PacSun, por exemplo, vendeu uma versão popular de asas de fantasia no Roblox.

Pierce disse que as asas podem ter utilidade em um ambiente virtual como Horizon Worlds, ajudando os jogadores a voar, e o conceito se encaixa com a ideia geral do Flutt3r em torno de estilos de vida digitais ativos. “Estou realmente ansioso para fazer minhas asas de borboleta para as pessoas. É algo que elas podem comprar e que apoiará a meditação”, disse Pierce. “Eles podem usá-las e, então, permitir que voem pelo mundo, reduzindo a gravidade e coisas desse tipo”, acrescentou.

O plano de bens virtuais da Meta vem com taxas. A Quest Store cobra uma taxa de 30% dos desenvolvedores e a taxa da Horizon Platform é de 17%. Uma representante da Meta disse que os criadores recebem 53% dos lucros antes dos impostos. “Estamos confiantes de que as taxas que cobramos são competitivas”, disse a porta-voz da Meta por e-mail, “e nos permitem investir no Horizon Worlds e expandir a plataforma, além de fazer com que os criadores ganhem a maior parte da receita”.

A Meta tem 120 títulos de VR construídos por desenvolvedores na Quest Store, que geram pelo menos US$1 milhão em receita bruta, disse a porta-voz. Segundo ela, a Meta planeja lançar a Horizon Worlds em lojas de aplicativos fora do dispositivo Quest, o que a tornaria disponível em mais plataformas fora das propriedades da Meta. Nesses casos, os desenvolvedores da Horizon Worlds estariam sujeitos às taxas da loja de aplicativos de outras plataformas.

John McClay é outro desenvolvedor de VR conhecido, que recentemente trabalhou com a Wendy no “Wendyverse”, a primeira grande ativação de marca em Horizon Worlds. McClay conversou com Zuckerberg sobre a necessidade de mais ferramentas de criação em VR, como texturas que poderiam ajudar a projetar mais acessórios digitais personalizados. “Eu realmente gostaria de poder criar minha própria textura, seja no próprio Horizon ou importando-as”, disse McClay.

A ideia de “interoperabilidade”, ou seja, levar designs e criações de uma plataforma para outra, é um conceito importante para a construção do metaverso. Marcas, criadores e consumidores esperam que os produtos vendidos ou comprados em um mundo de VR possam ser transferidos para outros. Zuckerberg reconheceu essa visão para a Web3: “A capacidade de vender bens virtuais e poder levá-los com você de um mundo para outro será uma parte importante disso”, disse ele.

**Tradução por Sarah Lídice

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • ANPD acusa TikTok de tratamento irregular de dados de menores

    ANPD acusa TikTok de tratamento irregular de dados de menores

    Autoridade Nacional de Proteção de Dados pede que rede encerre "feed sem cadastro" e fortaleça mecanismo de verificação de idade

  • Uncover leva marketing mix modeling para empresas de médio porte

    Uncover leva marketing mix modeling para empresas de médio porte

    Martech visa expansão de negócios com solução para clientes menores e estratégia de internacionalização