Conselho do Facebook entra em defesa de Zuckerberg
Reação defende executivos contra reportagem de tom crítico publicada pelo New York Times
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Igor Ribeiro
16 de novembro de 2018 - 11h59
O conselho do Facebook divulgou uma nota defendendo a atuação do CEO, Mark Zuckerberg, e da COO, Sheryl Sandberg, a respeito dos problemas que a plataforma tem enfrentado recentemente. Uma reportagem crítica do New York Times desencadeou a reação.
Publicada nessa quinta-feira, 15, a matéria repercutiu uma coletiva à distância em que Zuckerberg apresentava as estratégias recentes do Facebook para gerir melhor a postagem de conteúdo e suas comunidades. Segundo a reportagem, os questionamentos foram incisivos sobre o papel da plataforma em casos envolvendo problemas como vazamento de dados e compartilhamento de fake news e o CEO foi “por vezes desafiante e por vezes conciliatório”. “A realidade de gerir uma empresa com 10 mil colaboradores é que você não fica sabendo de tudo que está acontecendo”, teria dito em certo momento.O conselho, que vinha manifestando seu desejo por uma liderança mais independente, entendeu porém que Zuckerberg e Sheryl não podem ser gravemente responsabilizados:
“Como Mark e Sheryl deixaram claro em depoimento ao Congresso, a companhia foi devagar em identificar a interferência russa e muito devagar em tomar uma atitude. Nós do conselho realmente pressionamos para que respondessem mais rapidamente. Mas sugerir que eles sabiam sobre a interferência russa e tentaram ignorá-la ou evitar investigações sobre o que é aconteceu é, no mínimo, injusto. Pelos últimos 18 meses o Facebook, com o apoio de seu conselho, tem investido pesadamente em mais pessoas e melhor tecnologia para prevenir o mal uso de seus serviços, incluindo períodos eleitorais. Como mostraram as eleições legislativas dos Estados Unidos, eles conseguiram um progresso considerável e nós apoiamos seus esforços contínuos para combater esses abusos e melhorar a segurança.”Quando repercutiram as manifestações de parte do conselho do Facebook sobre o afastamento de Zuckerberg, em outubro, não havia sido a primeira vez que uma moção daquele tipo era debatida. Nunca antes, porém, foi aprovada. Em abril de 2017, foi proposto que o próprio conselho indicasse um chairman independente, mas a ideia não prosperou. A conselheira Susan Desmond-Hellmann, CEO da Fundação Bill & Melinda Gates, foi indicada como mediadora entre os integrantes e Zuckerberg para endereçar o problema. A próxima reunião do conselho do Facebook é no ano que vem.
*Com Advertising Age e Bloomberg News
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