Criptomoeda do Facebook tem parceiros como Visa e Uber
Com previsão de lançamento em 2020, Libra promete transações via smartphone a baixo custo e estabilidade
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Meio & Mensagem
19 de junho de 2019 - 12h36
O Facebook divulgou nessa terça-feira, 18, detalhes sobre a criação de sua criptomoeda, a Libra. A novidade estará disponível para todos os usuários que possuem smartphone e conectividade com a internet e deverá permitir operações financeiras como compras, saques e transferências entre consumidores e empresas, em diferentes lugares do mundo.
Apesar de ser capitaneado pelo Facebook, diversas empresas, de diferentes segmentos, fazem parte do projeto. Juntas, formam a Associação Libra. Entre os integrantes estão Visa, Mastercard, Uber, Andreessen Horowitz, Coinbase, eBay, PayPal, Stripe, Spotify, Lyft, Vodafone e Mercado Pago.
Para viabilizar o projeto, a plataforma criou a Calibra, uma subsidiária responsável por oferecer os serviços financeiros que darão acesso à moeda e sua rede. O primeiro produto anunciado pela nova empresa é uma carteira digital que será disponibilizada nos aplicativos da plataforma e vai permitir o envio de Libras por meio de smartphone de maneira imediata e a baixo custo. O lançamento do serviço é previsto para o primeiro semestre de 2020.
De acordo com o Facebook, a ideia é que a moeda também possa ser usada em aplicativos de terceiros e pontos físicos de troca. A Libra foi pensada para escapar da volatilidade de outras criptomoedas e promete estabilidade semelhante à de moedas físicas como dólar e euro. Sem entrar em detalhes, o Facebook prometeu lastrear a Libra num fundo formado por ativos e moedas estáveis.O grupo aponta o cenário de altas taxas para operações financeiras e empréstimos como um obstáculo a ser enfrentado pela plataforma. Sobre a segurança de transações, a Calibra deverá adotar procedimentos de proteção à privacidade semelhantes às de um banco comum. O Facebook esclareceu ainda que não vai dividir informações de usuários da Libra com a plataforma social ou outros parceiros sem o consentimento do cliente.
*Crédito da foto no topo:Rick Jo/iStock
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