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Mídia

Depois do BBB, para onde vai o Musical.ly?

Para o app, o reality foi uma estratégia de popularizar a marca; na semana retrasada, Stefan Heinrich, diretor Latam da plataforma, esteve no Brasil para ampliar parcerias


23 de abril de 2018 - 7h00

 

Inserção de Musical.ly na edição do BBB do dia 18 de abril, dois dias antes da final (Crédito: Reprodução)

Nascido digital e com forte participação entre o público adolescente, o Musical.ly, aplicativo de edição e compartilhamento de vídeos curtos, debutou na TV aberta brasileira na semana passada, em dois momentos durante o Big Brother Brasil 2018. A ação na TV aberta, segundo conta Raphaela Araújo, gerente de marketing do Musical.ly no Brasil, foi necessária para popularizar a marca no País.

Em entrevista ao Meio & Mensagem, em fevereiro, Raphaela já havia sinalizado o que a plataforma esperava do Brasil. Na ocasião, ela ressaltou que o País é um dos cinco maiores em termos de audiência. “O BBB é um dos programas de maior audiência da Rede Globo, além de ser extremamente popular (pelo menos nessa edição) nas redes sociais. Mesmo quem não assiste sabe o que está acontecendo, através das redes. Vimos aí uma chance de ajudar a popularizar o Musical.ly”, afirma.

Com mais de 250 milhões de usuários, o Musical.ly nasceu em 2014 e vem buscando formas de ampliar suas parcerias no Brasil. Na semana retrasada, esteve em São Paulo, Stefan Heinrich, diretor de Latam e Iberia do Musical.ly. Ele compareceu ao lançamento do Like Fest, da Globosat, e também esteve no Youpix. Raphaela ressalta que o foco da marca, neste momento, é aumentar a relevância do aplicativo e consolidar o awareness da marca.

Em novembro de 2017, o grupo chinês Bytedance comprou o Musical.ly, o negócio, segundo a Reuters, foi avaliado entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão.

Para ela, outro foco é ampliar a presença de marcas no aplicativo. “Uma das possibilidades em relação à presença das marcas é através da criação de um perfil, como foi o caso de Toddy, associado também à de campanha de mídia, como tivemos com Avon, o filme Sing, a própria Toddy e algumas outras ações menores. Outra maneira, que, aí sim as marcas já se apropriam de forma mais orgânica e em maior volume dentro do app, é através dos perfis dos influenciadores e branded content”, afirma Raphaela.

Ainda sobre o Brasil, Raphaela ressalta que os próximos passos em termos de comunicação são projetos em andamento em foco nos criadores de conteúdo e veículos de mídia. “Estamos conversando com alguns programas que serão lançados ainda esse ano para que haja integração com a plataforma, não necessariamente na forma de merchandising, mas com integração de conteúdo”, ressalta.

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