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Mídia

Digital ameniza perdas do New York Times

Enquanto a receita de circulação cresceu 3% no terceiro trimestre, impulsionada pelas assinaturas eletrônicas, a queda nos anúncios impressos levou a uma perda de 1% na receita total


3 de novembro de 2016 - 11h28

O The New York Times continua com altas em seu núcleo de assinaturas digitais. De acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 2, a empresa de mídia registrou um adicional de 117 mil assinantes exclusivos de canais digitais no terceiro trimestre deste ano. Com isso, o NYT passa a um total de 1,3 milhão de assinantes digitais.

No balanço, a empresa divulgou uma receita de US$ 217 milhões com circulação, alta de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o NYT, o aumento foi impulsionado pela alta de 16% na receita com assinaturas digitais. “O trimestre mostra que o New York Times possui uma trajetória convincente de faturamento digital”, afirmou Mark Thompson, CEO da empresa, em comunicado.

O avanço do digital, no entanto, não foi suficiente para impulsionar a receita total do jornal que caiu 1% na comparação com o terceiro trimestre de 2015, de US$ 367 milhões para US$ 364 milhões. Queda que foi ocasionada pela redução de 19% na receita com anúncios na versão impressa. No segundo trimestre deste ano, a redução de anúncios no impresso havia sido de 14%. O faturamento com anúncios digitais ganhou mais espaço e agora representa 36% da receita publicitária da companhia crescendo 21% no trimestre e chegando a US$ 44 milhões.

Diversificação de negócios

O NYT segue focado em diversificar seus negócios. No início do ano, a empresa anunciou uma reorganização de sua redação focada em digital. A empresa também vem fazendo aquisições. Na semana passada, comprou o site de recomendações The Wirecutter e, em agosto, anunciou a compra da da agência digital Fake Love. Em julho deste ano, o Digiday noticiou que o T Brand Studio, núcleo criado há dois anos pelo jornal para estruturar projetos especiais, poderia se transformar em uma agência de publicidade. O jornal estudaria a possibilidade de transformar o T Brand Studio em uma operação full service, que além de criar ações de branded content também criaria campanhas e outras ações de comunicação para os anunciantes.

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