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Disney: “Vamos explorar novos ativos no Brasil”

Giselle Ghinsberg, head de ad sales e parcerias, conduz o processo de integração do grupo que inclui ESPN


7 de fevereiro de 2020 - 8h58

 

Giselle Ghinsberg: “Temos uma capilaridade alta como companhia, mas pouco exploramos a experiência e as possibilidades” (Crédito: Denise Tadei)

Com a vitória do Kansas City Chiefs sobre o San Francisco 49ers por 31 a 20, no último domingo, 2, em Miami, a ESPN comemorou no Brasil uma alta de 26% na audiência do Super Bowl em relação ao ano passado. O canal do Grupo Disney é responsável pela transmissão exclusiva da NFL no Brasil há mais de vinte anos. No contexto do Super Bowl, Giselle Ghinsberg, head de ad sales e parcerias da Disney no Brasil, conversou com o Meio & Mensagem sobre o que representa o evento como ativo, o papel do esporte na estratégia do grupo e os desafios da integração da companhia. Ela também falou sobre o papel do Disney + nesta estratégia, serviço de streaming que já chega a 28,6 milhões de assinantes nos Estados Unidos.

Meio & Mensagem – O que o Super Bowl representa como ativo tanto no que oferece para as marcas quanto para a audiência?
Giselle Ghinsberg – O Super Bowl é o ápice da construção de NFL como produto. O mais importante não é posicionar apenas o Super Bowl, mas contar o que está por trás de toda a cadeia. Quando a gente olha todo o legado do futebol americano no Brasil vemos a importância do desenvolvimento que a ESPN manteve como uma grande propriedade. Existe aqui um olhar sistematizado para suportar o crescimento desse ativo, sobretudo, do ponto de vista cultural, já que é uma modalidade totalmente diferente, muitas pessoas não entendem as regras e as dinâmicas e, principalmente, o fato de isso ocorrer no país do futebol. O maior aprendizado para as marcas é que é importante fidelidade. É importante entender a comunidade em torno do esporte.

M&M – Como o processo de consolidação da Disney como grupo influencia também a ESPN?
Giselle – Estamos falando de uma marca que construiu um legado de entretenimento global. Trazer e plugar essa cultura no ambiente do esporte é fundamental. Estamos falando da ESPN como uma das maiores plataformas de esporte atualmente em termos de variedade de modalidades esportivas. É uma série de elementos, desde dialogar com o fã e apoiar várias modalidades. Então, todo esse legado e essa visão holística do grupo nos ajudam a entender como será nossa evolução como grupo. E no caso do Brasil, posso dizer que não será sobre modelo de mídia. Vamos explorar novos ativos, inovadores. Temos uma capilaridade alta como companhia, mas pouco exploramos a experiência e as possibilidades.

M&M – Qual será o papel do Disney + neste contexto assim que ele chegar ao Brasil?
Giselle – O Disney +, assim como outras plataformas de streaming do grupo, vai trazer aprendizados e conhecimento sobre nosso consumidor final. Não tenho dúvidas. Olhando especificamente para a plataforma esportiva, é sobre novas experiências e a ampliação do ponto de contato. A ideia é, com streaming ou sem streaming, chamando Disney + ou não, é ampliar as possibilidades de falar com o público, expandir e trazer gente nova conseguindo novas audiências, fidelizar públicos e começar a criar uma agenda e um legado de esporte com experiência.

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