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Do rádio ao digital: as estratégias multiplataforma da Jovem Pan

Grupo renova pacote gráfico, investe em inteligência artificial e busca renovação para atender a audiência em diferentes pontos de contato


11 de fevereiro de 2025 - 6h01

Jovem Pan

(Crédito: Divulgação)

Um grupo nascido no rádio, que evoluiu de acordo com as novas possibilidades tecnológicas e, que, atualmente, investe para levar informação e conteúdo não apenas para os ouvintes, mas também para os espectadores, leitores e seguidores.
Essa é a proposta do Grupo Jovem Pan, que atualmente entrega seu conteúdo, além do dial, na TV paga, YouTube, canais Fast, redes sociais e site.

“A Jovem Pan sempre teve um grande caráter inovador, desde a sua fundação, no rádio. A migração foi uma sequência dessa história, de aproveitar o DNA de startup permanente da Jovem Pan, para experimentar. Nossa filosofia sempre foi a de criar um produto e colocar no ar. Nosso maior termômetro para saber se está dando certo ou não é a audiência, principalmente no ambiente digital”, conta Roberto Araújo, que em 2023 assumiu a presidência do Grupo Jovem Pan no lugar de Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha.

Sob essa filosofia de experimentos, o grupo já vem investindo em inteligência artificial e dados para aprimorar as entregas à audiência e mercado publicitário e, também, apostando em uma curadoria que leve em consideração o interesse de diferentes públicos.

Para marcar o posicionamento como um grupo multiplataforma, a Jovem Pan aproveitou o início de ano para reformular o pacote gráfico, com vinhetas, chamadas e identidade visual que transmitam a ideia de uma operação que vai além do rádio.
Em entrevista ao Meio & Mensagem, o CEO do grupo falou sobre os investimentos em tecnologia e os desafios da atuação multiplaforma. Veja:

Desafios de atuação multiplataforma

“A Jovem Pan conseguiu sair de um meio e ocupar outros mantendo a relevância. O maior risco desse processo é a audiência não perceber que o veículo continua sendo o mesmo, em todas as plataformas. Nossa audiência pode nos acessar em qualquer meio e identificará que aquela é a Jovem Pan. E o importante é que estamos em outros meios, mas não abandonamos o rádio, que continua em ritmo de crescimento. É preciso caminhar para a frente, sem deixar de olhar para trás.”

Do rádio às redes

“A Jovem Pan continua sendo a maior rede de rádios do Brasil. Temos mais de 120 afiliadas, atingimos mais de 2400 cidades e, em 2013, começamos a fazer esse processo de migração. Mas a Jovem Pan, como empresa, sempre teve um grande caráter inovador, desde a sua fundação, no rádio. Então, a migração foi uma sequência dessa história, de aproveitar o DNA de startup permanente da Jovem Pan, para experimentar. Nossa filosofia sempre foi a de criar um produto e colocar no ar. Nosso maior termômetro para saber se está dando certo ou não é a audiência, principalmente no ambiente digital. Não temos compromisso com o fracasso: se estiver dando errado, trocamos. Além disso, a empresa começou a perceber, no passado, que não era um grupo de rádio e sim um publisher, que precisava estar em qualquer lugar. Há vários exemplos, no Brasil e no mundo, de empresas que, hoje, deveriam ser grandes grupos de comunicação, mas ficaram presas a sua plataforma de origem. Sempre percebemos que poderíamos estar no rádio, no digital, em qualquer lugar, inclusive porque o consumo pulverizou muito e tentamos impactar nossa audiência por todas as plataformas.”

Investimentos em inovação

“A própria expansão do meio rádio para os demais já é um elemento de inovação. Mas acredito que essa é uma jornada que ainda mal começou. Somos sócios, hoje, uma empresa de Inteligência Artificial, a Sampi, para nos ajudar a produzir conteúdo, como boletins que já levamos à programação. Essa empresa, inclusive, vende conteúdo para outras, o que gera outra fonte de receita. Na área de dados, estamos investindo para oferecer ao mercado publicitário mais informações, pois sabemos como a demanda do mercado por métricas mais precisas vem aumentando. Enquanto o mercado não chega a um consenso de uma métrica única, cada meio terá de construir uma forma transparente e única de mensurar seus números e estamos investindo nisso. E já conseguimos apresentar projetos ao mercado publicitário a combinação dessa audiência multiplataforma.”

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