Esporte da Globo cria novas regras na relação com marcas
Emissora confirma que, a partir de 2018, sua área esportiva terá modelos mais próximos ao entretenimento
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Luiz Gustavo Pacete
4 de dezembro de 2017 - 8h42
A área de esportes da Rede Globo segue reformulando sua estrutura e realizando mudanças. A partir de 2018, os narradores esportivos do canal poderão citar marcas patrocinadoras dos eventos esportivos durante as transmissões. Algo que não era permitido até então. A informação foi publicada originalmente pelo colunista Mauricio Stycer e confirmada pela emissora.
De acordo com a Rede Globo, a nova unidade do Esporte tem como uma das frentes ampliar o olhar sobre oportunidades junto aos clientes. “Estudando inclusive modelos mais próximos ao entretenimento. Como parte do processo, ajustes serão feitos aos contratos ou adendos para melhor adequação”, diz a nota.
Segundo Stycer, Galvão Bueno, Cleber Machado e Luis Roberto já estariam assinando cláusulas específicas que permitem citar as marcas somente durante as partidas. Seguem, no entanto, proibidos de realizarem outros tipos de publicidade.
Mesmo essa proibição, que se estende a outros jornalistas da casa, está sob revisão. A Globo confirmou ao Meio & Mensagem que também está em estudo a liberação de apresentadores do núcleo de esportes para publicidade. A emissora não permite que nenhum profissional do núcleo de jornalismo participe de campanhas publicitárias. Mais recentemente, no entanto, a migração e um maior dinamismo entre os profissionais gerou tal discussão. É o caso de Tiago Leifert que migrou para o entretenimento, mas é demandado em programas esportivos, como será na Copa, por exemplo.
Globo e CBF estendem parceria até 2022
O esporte da Globo é comandado por Roberto Marinho Neto desde outubro de 2016 quando a área se desvinculou do jornalismo. Em um artigo publicado no site Máquina do Esporte, Erich Beting afirma que é preciso cautela diante da decisão da Globo de começar a citar nome de patrocinadores. “A iniciativa tem muito mais jeito de que visa melhorar a entrega comercial do canal. Ou seja. Não é tanto o desejo de dar mais ‘entretenimento’ às transmissões”, escreveu Beting. Ele reforça que a citação de naming rights, por exemplo, como o caso do Allianz Parque, ainda é um tema que passa longe de ser discutido pela emissora.
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