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Ex-executiva denuncia cultura de discriminação na Meta

Kelly Stonelake está processando a Meta por abuso, silenciamento e discriminação contra mulheres, informa o Business Insider


6 de fevereiro de 2025 - 13h50

A ex-diretora de marketing de produtos da Meta, Kelly Stonelake, veio à público para denunciar práticas de silenciamento, abuso e discriminação contra mulheres na big tech.

meta

(Crédito: JarTee/Shutterstock)

Em uma postagem em seu perfil no LinkedIn, Kelly cita agressões sexuais e a presença de uma cultura de silenciamento de mulheres dentro da companhia. “Já me disseram para agir ‘menos inteligente’, já sofri retaliação por fazer meu trabalho”, escreveu.

De acordo com a Business Insider, Kelly está processando a Meta por discriminação e assédio.

A ex-executiva, que estava na empresa há 15 anos, narrou uma situação envolvendo a manifestação contra o racismo presente em um dos produtos da companhia, o Horizon, videogame de realidade virtual. Segundo ela, o produto era “repleto de problemas de desempenho e violações de políticas públicas”, em que as vítimas eram, predominantemente, crianças.

“Quando a liderança da Meta me dispensou e excluiu, não estavam apenas marginalizando mulheres, eles estavam priorizando o poder sobre as pessoas. Eles estavam colocando seu crescimento antes do bem”, disse em postagem.

Kelly ainda criticou abertamente o CEO e fundador, Mark Zuckerberg: “Onde Mark Zuckerberg discursa sobre as empresas precisarem ser mais masculinas, onde ele desmantela ativamente suas equipes de DEI e onde ele encobre salvaguardas, meu caso demonstra algo inegável: ambientes tóxicos e discriminatórios não são apenas errados, eles são anti-inovação. Odiar mulheres prejudica a todos. A verdade não importa para Mark Zuckerberg, mas importa para mim”.

Leia o depoimento na íntegra:

Em janeiro, a Meta anunciou que abandonaria seus principais programas de diversidade e inclusão. Em um trecho de memorando veiculado pelo portal Axios, a VP de recursos humanos da empresa, Janelle Gale, apontou que “o cenário legal e político em torno dos esforços de diversidade, equidade e inclusão nos Estados Unidos está mudando”.

A companhia também eliminou a checagem de fatos implementada em suas plataformas em 2016, substituindo o mecanismo pelas notas de comunidade. Em vídeo, Zuckerberg alegou que as ferramentas de checagem acabaram enviesando a opinião e “destruíram mais a verdade” do que ajudaram, além de criticar a censura e endossar mudanças de políticas em prol da liberdade de expressão.

A reportagem de Meio & Mensagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Meta no Brasil e aguarda resposta da companhia.

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