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Facebook promete novas regras contra nacionalismo e ódio

Rede social divulga novas políticas de conteúdo e também anuncia o recrutamento de um executivo com experiência em direitos civis


10 de julho de 2020 - 10h39

(crédito: iStock)

O Facebook anunciou a adoção de regras mais rígidas contra os discursos de nacionalismo branco em sua plataforma e prometeu nomear um executivo com experiência em direitos civis como parte das soluções para enfrentar as críticas e torno de suas políticas de filtragem de conteúdo, que motivaram um boicote de mais de mil anunciantes nos Estados Unidos nesse mês.

Nessa quinta-feira, 9, a rede social apresentou um novo plano de ação baseado das 10 demandas trazidas pelas organizações de direitos civis que lideram o movimento #StopHateForProfit. O plano foi enviado, primeiramente, a anunciantes do Facebook e posteriormente divulgado de forma online.

Entre as propostas da rede social, uma promete menos tolerância aos conteúdos que incitam um nacionalismo branco. No dia anterior, uma reportagem do BuzzFeed nos Estados Unidos havia mostrado que o Faceboook divulgava anúncios que promoviam ideias de nacionalismo branco nos Estados Unidos. No documento enviado aos anunciantes, obtido pelo Advertising Age, a rede social diz que está implementando mudanças em suas políticas de conteúdo, incluindo uma regra expandida que bane elogios, apoio e representação de nacionalismo e separatismo branco, além de novas regras para proibir conteúdos que encorajam ou incitem o assédio.

No post em seu blog oficial, a companhia não fez referência direta ao combate ao nacionalismo branco, mas mencionou que está indo além para banir alguns tipos de discursos que incitem a divisão e o ódio.

Essa divulgação das novas políticas de conteúdo são uma clara resposta ao recente boicote promovido por anunciantes de todos os portes, com o intuito de pressionar a rede social a adotar medidas menos tolerantes aos discursos de ódios e a conteúdos nocivos na plataforma. Diversas empresas, incluindo Unilever, Coca-Cola, PepsiCo, Starbucks, Pfyzer, participam do movimento.

Uma das dez demandas das organizações que encabeçam o #StopHateForProfit é que o Facebook contrate um executivo com experiência em assuntos relacionados aos direitos civis. Nessa quinta-feira, a companhia divulgou um plano de recrutamento de um novo líder que tenha esse background.

Com informações do Advertising Age

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