Facebook quer ajudar usuários a entender seus feeds de notícia
Rede social lança função "Por que estou vendo isso?", que pretende dar o contexto por trás da decisão do algoritmo ao priorizar determinados posts
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Foto: Divulgação
O Facebook anunciou mundialmente nesta segunda-feira, 1, uma ferramenta para ajudar usuários a terem mais controle sobre seus feeds. A função “Por que estou vendo isso?” permitirá que, ao clicar em determinada publicação em sua timeline, o usuário entenda o contexto por trás da decisão do algoritmo em priorizar determinados posts. O objetivo é dar mais informações sobre o ranqueamento de postagens de amigos, páginas e grupos na timeline.
A partir da novidade, usuários terão acesso a detalhes que geralmente influenciam a ordem das publicações – incluindo a frequência com a qual interagem com as publicações de pessoas, páginas ou grupos. Também poderão saber a frequência com a qual interagem com vídeos, fotos ou links, assim como a popularidade das publicações compartilhadas pelas pessoas, páginas e grupos que seguem.
A partir das informações, será possível ajustar configurações e personalizar as preferências de ranqueamento de conteúdo no feed. A ferramenta será liberada esta semana para alguns países, incluindo o Brasil, e estará disponível a todos os usuários até meados de maio.
Além da nova função, o Facebook disse ter aprimorado o recurso “Por que estou vendo esse anúncio?”, lançado em 2014. Além de informações sobre segmentação de anúncios – como detalhes demográficos básicos, interesses e visita à sites que corroboram para que um anúncio apareça na timeline do usuário -, a ferramenta agora oferece detalhes sobre a forma como anunciantes usam o Facebook. Será possível saber, por exemplo, se um anunciante usou uma informação demográfica anônima para rodar um anúncio, ou se trabalhou com uma empresa parceira.
O anúncio da atualização dos recursos acontece dois dias após Mark Zuckerberg ter publicado um artigo no The Washington Post, no qual destacou quatro questões que preocupam a plataforma e que deveriam potencialmente ser alvo de regulamentação. Entre as questões destacados por Zuckerberg estão a propagação de conteúdo tóxico, como discursos discriminatórios e terroristas; o uso indevido da rede social para a manipulação de eleições; a privacidade e a portabilidade de dados.
“Acredito que o Facebook tem a responsabilidade de olhar para estes problemas, e quero discutir estes temas com reguladores ao redor do mundo. Já construímos sistemas avançados para identificar conteúdo tóxico, frear a interferência em eleições e tornar anúncios mais transparentes. Porém, as pessoas não devem confiar que companhias lidem com estas questões de forma isolada”, escreveu Zuckerberg.
O executivo também disse acreditar em um debate mais amplo sobre “o que queremos enquanto sociedade, e como a regulamentação pode nos ajudar”.
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