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Folha explica motivos de nova reestruturação

Sérgio Dávila, editor-executivo do jornal, afirma que o momento econômico motivou a extinção do caderno de Esportes e o enxugamento da sucursal do Rio de Janeiro


13 de setembro de 2016 - 0h00

Na última semana, o jornal Folha de S.Paulo promoveu um corte que envolveu mais de dez jornalistas. Extinguiu o caderno de esportes que foi inserido em Cotidiano e reduziu o quadro de funcionários na sucursal do Rio de Janeiro.

A reação nas redes sociais de criticas à Folha, como é comum em caso de demissões, provocou o posicionamento oficial do jornal. Ao Meio & Mensagem, Sérgio Dávila, editor-executivo, explica que a nova reestruturação é fruto da crise econômica que afeta o Brasil.

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Caderno de Esportes foi extinto e passou a fazer parte do Cotidiano

“Ela (a crise) afeta setores importantes da publicidade de jornal, como o de imóveis, varejo e veículos, a Folha teve de realizar um corte de despesas que atingiu a Redação. O objetivo foi, sempre que possível, evitar a demissão de jornalistas”, diz Dávila.

Ao contrário do que chegou a ser publicado, Dávila explica que a operação do jornal no Rio de Janeiro foi redimensionada. “Assim como a cobertura esportiva, que será mais seletiva e baseada em reportagens investigativas e colunismo qualificado. ” O editor explica que o jornal procurou poupar áreas estratégicas, “como a cobertura de política, os repórteres especiais e seu elenco de colunistas, hoje em 120 nomes”.

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