Fórmula 1: mudança na negociação deve manter competição na Band em 2025
Em meio à expectativa de o produto ir para a Globo, atual detentora dos direitos não assinou o distrato com a Liberty Media e manterá a competição na grade
Fórmula 1: mudança na negociação deve manter competição na Band em 2025
BuscarFórmula 1: mudança na negociação deve manter competição na Band em 2025
BuscarEm meio à expectativa de o produto ir para a Globo, atual detentora dos direitos não assinou o distrato com a Liberty Media e manterá a competição na grade
Bárbara Sacchitiello
19 de outubro de 2024 - 12h57
Atualizada Às 16h15
Uma reviravolta nas negociações dos direitos de transmissão da Fórmula 1 deve acontecer na mídia brasileira. Enquanto o público – e o mercado publicitário – aguardavam a oficialização da Globo como a nova detentora dos direitos de transmissão, Band e Liberty Media devem manter a competição automobilística na grade em 2025.
Até a semana passada, tudo se encaminhava para a assinatura do contrato entre Globo e Liberty Media, a dona dos direitos da Fórmula 1. Porém, de acordo com informações obtidas pela reportagem, a Band e a empresa não chegaram a um acordo sobre o distrato, que colocaria fim ao acordo firmado em 2022, para as tranmissões da Fórmula 1, e que estava previsto para durar até o fim de 2025.
Com isso, o distrato entre as partes foi cancelado e volta a se manter o contrato que Band e Liberty Media haviam assinado ainda em 2022, e que garantia a F1 no grupo até 2025.
A reportagem apurou, ainda, que a Band teria chegado a um acordo para quitar as dívidas e pendências com a Liberty Media para manter o acordo válido e seguir com as transmissões da F1.
As conversas sobre as mudanças na transmissão da Fórmula 1 no Brasil ganharam força em setembro, quando começaram a circular notícias de que questões financeiras estariam impedindo a Band de cumprir o acordo firmado com a Liberty Media para seguir com as transmissões até 2025.
Logo em seguida, começaram os rumores de que a Globo estaria já em negociações para retomar as transmissões da competição, que fez parte de sua grade de programação por décadas, até ir para a tela da Band, em 2021.
Desde então, a Globo nunca chegou a confirmar oficialmente as negociações para adquirir os direitos da Fórmula 1, mas o mercado publicitário e a imprensa especializada davam como certa a retomada das corridas na emissora.
Tanto é que no upfront realizado nesta semana para o mercado publicitário, a Globo não usou nenhum porta-voz para dizer qualquer coisa sobre a Fórmula 1, porém, colocou a projeção de um carro de corrida no palco, enquanto o telão exibia a mensagem “Será?”
Para que a Globo oficializasse os direitos da Fórmula 1, contudo, ainda estava pendente a assinatura do distrato entre Band e Liberty Medua, algo que acabou não acontecnedo. Segundo apurações da reportagem, a atitude da Globo de ter, ainda que de forma não oficial, ter mostrado a F1 no upfront teria incomocado a direção da Band. Porém, as avalições dos termos do distrato ainda estavam acontecendo.
Posteriormente, a Band não aceitou os termos do distrato propostos pela Liberty e decidiu manter o acordo, junto à empresa, para seguir com as transmissões da F1 no próximo ano. Segundo a reportagem purou, não há mais valores a serem pagos pela Band à Liberty Media.
Segundo fontes do mercado publicitário, a Band, inclusive, já preparou o plano comercial para a temporada 2025 da Fórmula 1 e deve apresentar a profissionais de agências e de anunciantes a partir desta segunda-feira, 21.
Apesar de, internamente, celebrar a manutenção do direito da F1 na grade, a Band não deve oficializar publicamente o novo acordo com a Liberty pois o contrato mantido entre as partes já previa a realização das transmissões até o fim do próximo ano.
Compartilhe
Veja também
Quem são os influenciadores negros mais seguidos no Instagram?
Ranking elaborado pela NetCos traz homens na liderança, com destaque para jogadores de futebol, como Neymar Jr. e Ronaldinho Gaúcho
Como a possível divisão do Google impactaria o mercado publicitário?
Possível separação de propriedades do Google, como o Chrome, poderia prejudicar anunciantes e publishers de pequeno porte, segundo especialistas