Grupo Globo anuncia torneio de Counter Strike

Luiz Gustavo Pacete
24 de janeiro de 2019 - 15h19

O Grupo Globo vem investindo em eSports com transmissões de campeonatos e a realização do Prêmio eSports Brasil, que chegou à segunda edição em dezembro do ano passado. Nesta quinta-feira, 24, a empresa deu mais um passo anunciando a organização de um campeonato. Algo inédito até então. Globo e Globosat, por meio da Unidade de Esporte do Grupo Globo, promoverão, em março, o BLAST Pro Series, torneio de Counter Strike, um dos jogos mais populares do mundo.

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O projeto inclui a transmissão do torneio que conta com a parceria da dinamarquesa RFRSH Entertainment. No Brasil, a competição acontece no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 22 e 23 de março, abrindo o calendário mundial do torneio. A equipe brasileira MIBR atua em casa com os jogadores Marcelo “coldzera” David, Gabriel “FalleN” Toledo, Epitácio “TACO” de Melo, Fernando “fer” Alvarenga e João “FELPS” Vasconcellos.

Com o acordo, os canais SporTV e Sportv.com transmitirão, ao vivo, todo o campeonato. Haverá cobertura multiplataforma do torneio na programação da Globo, do eSporTV e do SporTV.com. O BLAST Pro Series em São Paulo será a primeira de oito etapas planejadas no calendário de 2019, abrindo a série que, na sequência, viaja para Miami, em abril, e Madri, em maio.

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“Estamos muito felizes em anunciar essa parceria com a RFRSH Entertainment para promover, realizar e transmitir o BLAST Pro Series no Brasil. É mais que uma competição com os melhores do mundo, é um espetáculo de entretenimento. CS:GO é um dos games mais consumidos no mundo e no Brasil, faz parte da nossa estratégia apoiar no desenvolvimento e profissionalização das competições no país”, diz Leandro Valentim, head de Novos Negócios da Unidade de Esporte do Grupo Globo.

Em entrevista ao Meio & Mensagem, em dezembro do ano passado, Roberto Marinho Neto, que lidera o esporte do Grupo Globo, ressaltou a importância do eSports para o grupo em negócios que já atraiu marcas como Gillette, Coca-Cola, Ponto Frio, Sky, Net, Burger King e muitas outras. “Não tem como um grupo de mídia estar fora dessa indústria hoje. Uma audiência jovem, super engajada. Desde que começamos a estudar esse ecossistema, há quatro anos, identificamos que era uma indústria com potencial de ser como os esportes olímpicos onde você tem natação, vôlei e outras modalidades, afirmou.