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Globo passa a controlar 100% da operação dos canais Telecine

MGM, NBCU, Fox e Paramount, que faziam parte da joint venture que originou a rede de canais no início da década de 1990, saem do negócio e Globo irá gerir integralmente operação linear e no streaming

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Bárbara Sacchitiello
13 de novembro de 2024 - 17h58

Filme Os Farofeiros 2, da Globo Filmes, faz parte do acervo da rede Telecine (Crédito: Reprodução)

A rede de canais Telecine passará a ser totalmente controlada pela Globo.

Criada em 1991, a rede de canais pagos era, até então, uma joint venture formada pela Globo junto de MGM, NBCU, Fox e Paramount.

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A informação foi publicada inicialmente pelo portal Na Telinha e, posteriormente, confirmada pela Globo. No início do mês, inclusive, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já aprovou a aquisição integral do Telecine por parte da Globo. A avaliação, no entanto, ainda está na etapa de análise de recursos.

“Com a aquisição total do Telecine, uma referência em curadoria de cinema, a Globo reforça seu papel como produtor e exibidor de conteúdo premium e mantém sua posição de vanguarda em filmes no mercado brasileiro, oferecendo uma experiência cada vez mais digital”, afirma, em comunicado, Manuel Belmar, diretor de Finanças, Infraestrutura e Produtos Digitais da Globo.

De acordo com a reportagem do Na Telinha, as empresas internacionais que faziam parte da joint-venture haviam demonstrado interesse em encerrar a participação no Telecine, uma vez que elas já contam com serviços próprios de streaming. Por isso, então, a Globo teria decidido seguir sozinha com a rede de canais.

Além dos canais lineares, o Telecine também conta com operação no streaming, cuja assinatura é comercializada pelo próprio Globoplay. Além das variações dos canais – como Premium, Pipoca, Action e outros – o Megapix também faz parte do grupo.

De acordo com a Globo, atualmente a rede de canais reúne um catálogo de mais de 2 mil títulos de obras do cinema.

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