Globo tem receita de R$ 15,1 bilhões em 2023 e mira mercado de influência
Em entrevista ao Valor Econômico, Paulo Marinho, diretor presidente da empresa, revelou que empresa investe em TV 3.0 e que investirá no agenciamento comercial de seus talentos
Segundo Marinho, a Globo encerrou o ano passado com um total de R$ 14,2 bilhões em caixa, o que, segundo ele, garante tranquilidade para a continuidade dos investimentos da empresa, que há cinco anos abraçou o propósito de se transformar em uma mediatech, combinando ofertas de conteúdo e tecnologia.
Globo: convergência entre TV e internet
Ao Valor Econômico, Paulo Marinho revelou que a Globo, agora, tem como foco a TV 3.0, que combina os sinais de televisão e internet nos aparelhos de TV conectada, algo que, na visão do diretor-presidente, tende a derrubar as barreiras que ainda separam digital e TV.
Marinho diz que, dos 60 milhões de aparelhos de TV conectada existentes no Brasil atualmente, 36 milhões já contam com o Globo ID, o login de acesso aos produtos da Globo. No geral, Marinho diz que existem 140 milhões de contas no Globo ID.
O executivo afirmou, ainda, que os testes de TV 3.0 devem ter início em 2025, para que o modelo, em que o espectador tenha ampla interatividade com o conteúdo, já esteja disponível em 2026.
Globo e o marketing de influência
Na mesma entrevista, o executivo comentou sobre os novos negócios da empresa e ressaltou que companhia planeja ampliar sua participação no segmento de marketing de influência.
Com um vasto banco de talentos, a Globo pretende cuidar diretamente da gestão desses influenciadores, viabilizando parcerias com marcas anunciantes, como fazem as grandes agências de marketing de influência. Tadeu Schmidt e Maria Beltrão são os apresentadores da casa que já fazem parte do modelo.