Google: a IA generativa como motor de negócios
No evento Think with Google, big tech reuniu executivos para dar luz às novas oportunidades de negócios proporcionadas pela IA, sobretudo no marketing
Google: a IA generativa como motor de negócios
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BuscarNo evento Think with Google, big tech reuniu executivos para dar luz às novas oportunidades de negócios proporcionadas pela IA, sobretudo no marketing
Giovana Oréfice
16 de abril de 2024 - 14h33
Ao som da voz oficial da IA do Google, o Google deu a largada ao Think with Google, o principal evento da empresa no Brasil sobre tendências e negócios. A conferência aconteceu nesta terça-feira, 16, e deu luz à transformação da sociedade – e dos negócios – através da inteligência artificial generativa.
Segundo Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, a intenção era realizar um evento que refletisse o que o mundo passa, claro, potencializado pela IA. “Mais uma vez estamos vivendo um momento de transformação e temos coisas novas. Essa não é a primeira e provavelmente não será a última vez que falamos de transformação”, disse.
Do surgimento dos celulares ao processamento da nuvem, o amadurecimento da cultura digital transformou o mundo do marketing, commerce e negócios de maneira geral. “O marketing é um impulsionador de negócios”, afirmou o presidente. De acordo com ele, a IA é aliada na consolidação do papel e da força da área nas empresas.
Nesta nova era, Coelho destacou três principais usos da tecnologia: geração de mais receita, eficiência e produtividade e a possibilidade de fazer coisas de uma maneira que nunca foram feitas antes. O ponto principal: “coloque a IA para trabalhar para você”, defenderam diversos executivos do Google presentes no evento.
Segundo a pesquisa Our Life wtih AI: The reality of today and the promise of tomorrow, realizada pela Ipsos em janeiro de 2024, 46% dos brasileiros utilizaram a IA generativa nos últimos 12 meses – número maior que a média global, de 38%. Entre os impactos positivos da IA, 77% alegaram o maior acesso a informações. A mesma porcentagem observou os impactos no aprendizado e 67% citaram a forma como trabalham.
Agora, o Google inaugura a chamada Era Gemini, em que a experiência de busca irá se alterar com a tecnologia generativa e em que a IA assume o papel de assistente dos usuários no cotidiano, inclusive na jornada de consumo. Para isso, deverá integrar o Gemini às plataformas e serviços do grupo de forma mais massiva.
Nesta nova era, Coelho destacou três principais usos da tecnologia: geração de mais receita, eficiência e produtividade e a possibilidade de fazer coisas de uma maneira que nunca foram feitas antes. O ponto principal: “coloque a IA para trabalhar para você”, defenderam executivos do Google presentes no evento, como Mônica de Carvalho, diretora de negócios do Google Brasil.
Entre as habilidades necessárias, o presidente pontua o estabelecimento de uma cultura de dados, para que eles sejam transformados em insights. “Com uma boa capacidade de processamento, os modelos têm um cenário fértil e propício para a inteligência artificial”, pontuou. Já para Mônica, a IA empodera uma discussão estratégica por meio de dados.
Na sequência, salientou a importância de fazer as perguntas certas para acessar informações. Isso implica na preparação de prompt engineering para contribuir com um dos fundamentos da IA: o de gerar soluções baseadas em perguntas
Na última semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, comunicou a criação de um grupo de trabalho para elaborar um novo texto para o chamado PL das Fake News. Além disso, recentemente, entidades brasileiras se posicionaram sobre o uso da IA na economia criativa, pedindo pela regulamentação da tecnologia.
O Google seguirá aberto a conversas com autoridades e parlamentares. Ao Meio & Mensagem, Coelho aponta que a big tech não é contra nenhum tipo de regulamentação. “Como empresa cidadã, nós participamos do debate. Defendemos que qualquer tipo de regulação tem que levar em conta a complexidade e os detalhes de possíveis impactos. Nosso papel, ao sentar na mesa, é mostrar determinados impactos não apenas nas companhias, mas também nas comunidades”, disse.
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