Google volta atrás e desiste de acabar com cookies de terceiros

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Google volta atrás e desiste de acabar com cookies de terceiros

Após receber críticas em relação ao Privacy Sandbox, Google revisa estratégia e planeja dar mais controle sobre os dados e poder de escolha ao usuário


22 de julho de 2024 - 16h48

Nesta segunda-feira, 22, o Google apresentou uma alternativa ao projeto de descontinuar o uso de cookies de terceiros no navegador Chrome. Em comunicado oficial, a big tech anuncia que adotará uma nova abordagem em relação aos dados, pois reconhece que a transição para uma realidade sem dados de terceiros exige esforços e impacta todo o mercado de publicidade online.

Google iniciou o desligamento de 1% dos cookies de terceiros este ano (Crédito: Adobe Stock)

Em vez de dar fim aos cookies, o Google quer oferecer o poder de decisão ao usuário. A partir de uma nova solução – ainda em definição – os usuários poderão fazer uma “escolha informada” em relação a sua navegação na internet. Ou seja, os usuários decidirão o que compartilhar de sua presença online e rever essa escolha em outros momentos.

A big tech ainda estuda como implementar essa solução e diz estar em contato com reguladores para discutir abordagens adequadas. Adicionalmente, o Google planeja introduzir soluções para proteção de propriedade intelectual no modo de navegação anônima.

Google enfrentou críticas em iniciativa que visava substituir o uso de cookies

Ao iniciar o projeto de fim dos cookies, o Google apresentou a iniciativa Privacy Sandbox, cujo intuito era trazer uma nova forma de endereçar a publicidade digital sem revelar dados individuais do usuário.

O Privacy Sandbox contou com a colaboração de diferentes segmentos do mercado, incluindo organizações reguladoras, mas recebeu críticas por falhas, pressão de adtechs, de publishers, entre outros. Tais movimentos fizeram com que a big tech adiasse o fim dos cookies.

Com previsão de início para 2020, foi somente neste ano que a empresa deu início ao processo  de eliminação dos cookies de terceiros, começando por um percentual pequeno da base de usuários do Chrome.

Nno comunicado divulgado nesta segunda-feira, 22, a big tech reconhece que “esta transição exige um trabalho significativo por parte de muitos participantes e terá um impacto nos publishers, nos anunciantes e em todos os envolvidos na publicidade online”.

Porém, o Privacy Sandbox não será descontinuado. O Google segue investindo na solução e espera que o desempenho da iniciativa melhore com o tempo e conforme for ganhando aderência no mercado.

“Somos gratos a todas as organizações e indivíduos que trabalharam conosco nos últimos quatro anos para desenvolver, testar e adotar o Privacy Sandbox. E à medida que finalizarmos esta abordagem, continuaremos a consultar a CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido), a ICO e outros reguladores a nível mundial. Esperamos continuar a colaboração com o ecossistema na próxima fase da jornada para uma web mais privada”, concluiu a big tech.

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