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Google revela ter retirado mais de 3,4 bilhões de anúncios do ar em 2021

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Google revela ter retirado mais de 3,4 bilhões de anúncios do ar em 2021

Ação foi apresentada em relatório de segurança de publicidade online, divulgado pela empresa nesta quarta-feira, 4


4 de maio de 2022 - 12h33

O Google apresentou nesta quarta-feira, 4, seu relatório de segurança de publicidade online. Com a ideia de promover a segurança de seus usuários em relação aos anúncios e monetização de conteúdo na plataforma, em 2021, a companhia diz ter retirado mais de 3,4 bilhões de anúncios do ar, restringido mais de 5,7 bilhões de publicidades e suspendido mais de 5,6 milhões de contas de anunciantes.

 

Google vem tomando medidas para aumentar a segurança dos usuários, publishers e anunciantes na plataforma (crédito: Sergei Elagin/shutterstock)

A empresa ainda bloqueou anúncios que teriam ido parar em mais de 1,7 bilhão de páginas individuais de publishers e diz ter tomado medidas mais severas contra 63 mil sites de publishers que demonstraram violações disseminadas ou flagrantes no ano passado. “Seguimos investindo nessas políticas, em equipes especializadas e em tecnologia que ajude a garantir o cumprimento das regras. Nosso objetivo é estar sempre à frente de possíveis ameaças”, afirmou a empresa, em seu blog.

O Google também criou ou atualizou mais de 30 políticas para anunciantes e publishers, que englobou um novo sistema de “avisos” para casos de violações repetidas, além uma política de proibição a discursos que neguem as mudanças climáticas e uma certificação para seguros de saúde sediados nos Estados Unidos, que permite apenas anúncios de empresas registradas junto ao governo, fornecedores primários de serviços e operadoras licenciadas.

Outras iniciativas

Apesar de o relatório se referir à 2021, ele também apresenta as medidas da empresa em relação à guerra da Ucrânia. O Google criou o “Evento sensível”, uma iniciativa que proíbe anúncios que pretendem lucrar ou explorar a guerra, que se uniu às outras políticas da plataforma, como as que proíbem a monetização ou a publicação de anúncios em conteúdo que incite a violência ou negue a existência de acontecimentos trágicos.

A empresa também interrompeu grande parte de suas atividades comerciais na Rússia, inclusive paralisando os anúncios exibidos naquele país e nas publicidades de anunciantes com sede na Rússia. O Google também suspendeu a monetização de veículos de imprensa financiados pelo governo russo, em todas as suas plataformas. Além disso, até o momento, a companhia já bloqueamos mais de oito milhões de anúncios relacionados à guerra e desmonetizamos mais de 60 sites de veículos de imprensa financiados pelo governo russo.

Durante a pandemia, a empresa também constatou uma alta nas atividades fraudulentas, como a criação simultânea de milhares de contas e o uso de técnicas como cloaking ou manipulação de texto para mostrar aos avaliadores humanos da empresa e sistemas um conteúdo publicitário diferente do que aparece para usuários, o que acaba dificultando a identificação desses anúncios.

Para tentar barrar iniciativas como essa, a companhia investe na verificação da identidade dos anunciantes, assim como na identificação das atividades coordenadas entre diferentes contas, através de sinais de rede. Sempre que um anunciante não conclui o programa de verificação do Google, sua conta é automaticamente suspensa. Entre 2020 e 2021, a empresa triplicou o número de suspensão de contas.

No ano passado, a companhia também dobrou seus esforços contra conteúdos duvidosos, principalmente relacionados à pandemia. Foram bloqueados anúncios em mais de 500 mil páginas que não cumpriam as políticas da plataforma relacionadas a afirmações prejudiciais à saúde sobre Covid-19, ou que traziam afirmações comprovadamente falsas e capazes de prejudicar a confiança e a participação no processo eleitoral. “Estamos trabalhando com afinco para prevenir violações em anúncios relacionados à Covid-19, o que foi particularmente importante em 2021 no caso de afirmações relacionadas a vacinas, testes e preços de suprimentos fundamentais, como máscaras”, disse a companhia, em seu blog. Desde o início da pandemia, o Google bloqueou mais de 106 milhões de anúncios relacionados à Covid e passou a apoiar ONGs e governos locais com o equivalente a US$ 250 milhões em Ad Grants, para conectar as pessoas a informações confiáveis sobre vacinas.

Em um novo ajuste global de suas políticas de monetização, em 2021, o Google ainda lançou uma política sobre Afirmações Duvidosas relacionadas às mudanças climáticas, que passou a banir anúncios que promovem a negação da mudança climática.

Com o objetivo de proteger as marcas e os anunciantes, em 2021, a empresa acrescentamos um recurso aos controles para anunciantes, que permite às marcas fazerem o upload de listas dinâmicas de exclusão. Com isso, os anunciantes passam a ter acesso aos recursos e conhecimentos especializados de organizações confiáveis, para proteger ainda melhor suas marcas e reforçar campanhas.

Para ajudar os publishers a moderar conteúdo gerado por usuários, como comentários, no ano passado, o Google lançou diversos recursos, como um infográfico, um post, uma seção e tutorial em vídeo. A empresa ainda fez melhorias específicas no processo de aprovação de publishers, que ajudam a aprimorar a identificação e o bloqueio de pessoas mal-intencionadas, antes mesmo que elas criem uma conta. Como resultado, o Google reduziu o número de sites que exigem iniciativas no próprio site, em comparação com anos anteriores.

Neste ano, o Google pretende continuar trabalhando essas áreas com o intuito de proteger seus usuários, anunciantes e publishers. Uma parte importante desse objetivo é aumentar a transparência e o controle sobre os anúncios que as pessoas veem. O novo recurso “Sobre este anúncio” está sendo lançado globalmente, e vai ajudar usuários a entender por que uma propaganda foi mostrada e quem é o anunciante. Ela também permite enviar um alerta sobre um anúncio, caso a pessoa acredite que a peça está violando nossas políticas, ou bloquear um anúncio que não seja considerado relevante.

 

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