Grupo NÓS expande telas DOOH em periferias de São Paulo e Rio
A empresa ampliou acervo de telas digital out-of-home em mais de 10 favelas o que expandiu em 400% os pontos de contato
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Renan Honorato
7 de junho de 2024 - 14h57
O Novo Outdoor Social (NÓS) expande as soluções de mídia em formato digital out-of-home (DOOH) em 12 comunidades periféricas nas regiões de São Paulo e Rio de Janeiro.
Ao todo, as telas foram instaladas em bares, padarias e outros pontos de comércio no Jardim Felicidade, São João, Cantinho do Céu I, Jardim Pantanal e Jardim Planalto, em São Paulo. Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, as instalações foram feitas no Jacarezinho, Vila Vintém, Fazenda Coqueiro e nos Complexos da Maré, Rocinha e Alemão.
Segundo a fundadora e CEO do NÓS, Emilia Rabello, o aumento do inventário corresponde ao interesse crescente do mercado publicitário em canais com a classe C. Como uma das primeiras redes digitais de retail media de favelas, o grupo NÓS instalou telas em comércios onde as marcas podem estar presentes.
“O que significa que estamos abrindo uma oportunidade de comunicação no last mile da compra. Ou seja, uma ferramenta poderosa para os clientes que aumenta seu market share”, menciona. Recentemente, a NÓS e VMLY&R criaram uma campanha com a influenciadora Jojo Toddynho para linha Power Stay da Avon.
De fato, foram instaladas 100 telas em ambas as cidades, um aumento superior a 400% em relação às 25 telas originais de DOOH. A estimativa de retorno é, aproximadamente, R$ 2,5 milhões no primeiro ano de operação da rede. “O primeiro efeito positivo imediato é a ampliação da participação da favela nos planejamentos de mídia das agências”, diz. Além disso, o grupo NÓS fez a integração da programática para otimizar a dinâmica de anúncios. “Para cada estabelecimento comercial que exibe nossas telas, temos uma proposta de valor social atrelada”, complementa.
Hoje, a empresa já impactou mais de 125 negócios com a geração de R$ 100.000 para os empreendedores. No levantamento do NÓS em parceria com a HSR, 60% dos negócios nas favelas são liderados por mulheres que empreendem por necessidade, termo usado por 40% dos entrevistados. Ao mesmo tempo, a pesquisa encomendada pelo Invest Favela demonstra que a ausência de aportes iniciais ou durante o negócio é a principal dificuldade para mais da metade dos empreendedores, 55%.
Desdobre o D do seu Digital Out of Home
De fato, para Emilia, o papel fundamental dessas ações é a visibilidade do território, porque, apesar de 12 anos no mercado publicitário, ainda existe um apagamento da periferia como comunidades que pertencem às cidades. “Além desse conceito mais subjetivo, temos de fato mais canais de comunicação para que governos e marcas transmitam suas mensagens de utilidade pública”, aponta.
Além disso, em criação com as verticais do grupo, como a agência Chega Junto, o grupo criou conteúdos com creators locais. “Tivemos um case de sucesso com um criador da Rocinha, Ruan Juliet, que apresentou os TOP 5 melhores restaurantes da favela”, menciona. Em uma ação crossmedia em foram produzidos e impulsionados conteúdos nos pontos de comércios locais e no site do grupo.
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