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Mídia

Kantar aponta tendências para mídia em 2021

Estudo destaca o surgimento do comportamento de “assinante- bumerangue” e valorização da TV como ponto de interação social


18 de novembro de 2020 - 13h14

O “assinante-bumerangue” migrará entre os serviços de streaming disponíveis e plataformas a partir de sua demanda (Crédito: Hocus Focus)

O ano de 2020 e a pandemia da Covid-19 aceleraram uma série de mudanças que estavam em curso. O setor de mídia e o comportamento de consumo dos usuários foram alguns dos impactados. Agora, para entender essa transformação e ajudar os anunciantes a projetarem seus investimentos para o próximo ano, a Kantar apresenta o estudo global “Media Trends & Predictions”, com tendências e previsões para o futuro do setor.

O relatório reúne artigos e opiniões de especialistas da Kantar em todo mundo, assim como a análise de pesquisas desenvolvidas pela empresa. De acordo com os dados, os comportamentos das audiências serão ainda mais complexos em 2021. No universo do conteúdo audiovisual, uma das tendências será o “assinante-bumerangue”, que migrará entre os serviços de streaming disponíveis e plataformas a partir de sua demanda. Para a Kantar, esse padrão destaca a necessidade de monetizar a audiência em todos os meios.

A pesquisa também prevê um fortalecimento do marketing de influência, enquanto o e-commerce se integrará cada vez mais com as redes sociais. Exemplo desse movimento, o WhatsApp lançou recentemente o botão de compra em suas contas corporativas para facilitar a experiência do usuário que utiliza a ferramenta de mensagens como canal de venda.

A pandemia fez com que a população ressignificasse o tempo em casa e ao lado da família. Com isso, a companhia prevê uma valorização da televisão como ponto de encontro para interação social. Ao mesmo tempo, com orçamentos cada vez mais restritos, a Kantar destaca o uso de dados e insights para criação e gerenciamento de campanhas e estratégias.

Outro fator que sai fortalecido da pandemia é a cobrança por um posicionamento das marcas. Segundo a companhia, as empresas terão que acelerar a compreensão de como o ativismo impacta na força da marca, além de uma maior importância no contexto onde os anúncios serão inseridos para aperfeiçoar seu desempenho.

*Crédito da foto no topo: Eugenesergeev/iStock

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