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LinkedIn anuncia demissões e encerrará app na China

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LinkedIn anuncia demissões e encerrará app na China

Demissões no LinkedIn deverão atingir mais de 700 colaboradores; saída da China irá retirar do ar o app InCarrer, disponível até agosto


12 de maio de 2023 - 11h18

O LinkedIn anunciou demissões e entrará para a lista de empresas de tecnologia que estão enfrentando cortes. A plataforma da Microsoft irá demitir 716 funcionários em todo o mundo devido à oscilações de demanda, segundo a Reuters. Ademais, a empresa irá encerrar seu aplicativo na China.

Linkedin demissões

(Crédito: kovop-shutterstock)

Ryan Roslansky, CEO do LinkedIn, afirmou em carta aos funcionários que as medidas afetarão equipes de vendas, operações e suporte. O objetivo é simplificar as operações da companhia, bem como remover camadas a fim de tomar decisões mais rápidas. “”Com o mercado e a demanda dos clientes flutuando mais, e para atender aos mercados emergentes e em crescimento de forma mais eficaz, estamos expandindo o uso de fornecedores”, apontou o CEO.

Contudo, a movimentação deve resultar na criação de 250 novos postos no LinkedIn, e os colaboradores atingidos pelas demissões poderão se candidatar às novas vagas.

Na China, o LinkedIn operava por meio do app InCarrer, uma versão simplificada de sua plataforma. A empresa adotou essa posição no país asiático em 2021, quando vinha encarando desafios frente às rígidas autoridades locais sobre o controle da Internet. O app permite apenas que usuários busquem empregos, sem postagens ou compartilhamentos de conteúdo.

O serviço estará disponível até 09 de agosto de 2023. Ainda não se sabe se as demissões terão impacto direto em equipes na China. Em comunicado em seu site, o LinkedIn apontou que “continuará a ter presença na China e se concentrará em ajudar as empresas que operam na China a acessar oportunidades econômicas por meio de nossas soluções de Talento e Marketing e, ainda este ano, por meio de nossas Soluções de Aprendizagem”.

O LinkedIn faz parte do portfólio da Microsoft desde 2016, quando foi comprada por aproximadamente US$ 26 bilhões. Além disso, a big tech de Bill Gates anunciou o corte de 10 mil funcionários recentemente.

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