Maioria pula anúncios em vídeos online
Pesquisa entre internautas brasileiros mostra que 65% evitam propaganda no YouTube e 60% consideram as peças ?chatas?
Pesquisa entre internautas brasileiros mostra que 65% evitam propaganda no YouTube e 60% consideram as peças ?chatas?
Meio & Mensagem
17 de abril de 2013 - 2h09
Estudo realizado pela agência de mídia online Hi-Mídia em parceria com a empresa de pesquisa digital M.Sense mostra que 65% das pessoas que assistem a vídeos online pulam as propagandas e somente 38% procuram o site do anunciante após ver o filme. O trabalho investigou hábitos de consumo audiovisual na web e entrevistou 300 usuários de internet em diversas regiões brasileiras entre janeiro e fevereiro.
O YouTube é o portal mais citado, com 94% dos respondentes declarando o site como principal destino para ver vídeos. Essa porcentagem está muito à frente do segundo lugar, o Google Videos, mecanismo de busca da própria empresa dona do YouTube, com 28%. Cerca de 27% afirmaram assistir a vídeos de redes sociais, 20% no Yahoo!, 18% na MSN e só 2% afirmaram não ver vídeos na internet.
Clipes musicais e vídeos de shows são os campeões de audiência, com 72% procurando por esse tipo de conteúdo, seguidos de vídeos engraçados, com 64%; filmes, com 47%; noticiário, com 42%; trailers e documentários, ambos com 41%; entrevistas, com 37%; e tutoriais, com 36%. O curioso é que 60% desconhecem a existência de canais de conteúdo produzidos especificamente para o YouTube.
Antes de realizar uma compra, 58% dos entrevistados procuram por informações do produto em vídeos. Por outro lado, a relação com anúncios não é das melhores. Além dos 65% que pulam a propaganda, 60% consideram chatas as peças que antecedem os vídeos. Cerca de 18% dos entrevistados desistem de assistir ao vídeo que aguardavam por causa de anúncios.
Estados Unidos – A Nielsen publicou nessa terça 16 resultados de uma pesquisa sobre consumo de mídia por jovens americanos com dados sobre a audiência de TV e vídeos online. Adolescentes entre 12 e 17 anos assistem mensalmente uma média de sete horas e 48 minutos de vídeos em smartphones – 18% a mais que a faixa de 18 a 24 anos e 46% a mais que 25 a 34 anos. A faixa de 18 a 24 ganha no tempo dedicadas a vídeos em computador (15 horas e oito minutos) e a de 25 a 34 ganha em TV (136 horas e dez minutos).
Televisão ainda é, em todas as faixas, a campeã, com cerca de cem horas de audiência mensal, mesmo entre os mais jovens. Mas smartphones é o aparelho com maior crescimento entre os jovens, com aumento de penetração em 45% no ano passado.
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