Assinar

Marcas na rede: como aproveitar melhor o Instagram

Buscar

Marcas na rede: como aproveitar melhor o Instagram

Buscar
Publicidade
Mídia

Marcas na rede: como aproveitar melhor o Instagram

Rede exige uso dos diversos recursos criativos que oferece e interação com os usuários


26 de fevereiro de 2021 - 6h00

O que antes começou como um aplicativo para compartilhar memórias fotográficas com amigos e família, hoje engloba formatos que foram marcantes para mudar hábitos de consumo e de produção de conteúdo. Fundado em 2010 pelo brasileiro Mike Krieger e Kevin Systrom, o Instagram hoje engloba não só fotos e vídeos de um minuto, mas também transmissões ao vivo, vídeos verticais de longa duração ou com duração limitada, ferramentas de edição criativa, além de novas métricas e tantos outros recursos que, é claro, fazem sentido para anunciantes.

 

Instagram permite diálogo mais orgânico e menos interruptivo com o público (Crédito: Olen Feyissa/Unsplash)

Embora a compra de mídia tenha chegado ao Instagram apenas em 2015, sua atratividade enquanto meio de comunicação para marcas data de antes disso, previamente até a compra da plataforma pelo Facebook em 2012 por um negócio estimado em US$ 1 bilhão.

De acordo com Simone Bispo, supervisora de conteúdo na VMLY&R, a partir do momento que a versão Android do aplicativo foi lançada, em abril de 2012, ficou evidente que a plataforma ganharia novos usuários e que aquela rede social seria uma boa alternativa para comunicar-se com o público. “Com isso, chegava o momento de cada marca avaliar se o seu público-alvo estava ou não presente e como iniciar conversas para se aproximar dele”, lembra.

Na verdade, o fato de a plataforma disponibilizar soluções publicitárias anos depois não determinou o interesse das marcas, que era anterior à isso, diz Annelize Conti, diretora de estratégia na Mutato. “Antes mesmo de ser um veículo de mídia, o Instagram já era uma ferramenta relevante para as marcas. Isso porque acreditamos que espaços onde as pessoas estão produzindo e consumindo conteúdos são lugares frutíferos para as marcas”, argumenta.

Segundo ela, o Instagram possibilita o contato sem interrupção e acabou ocupando um espaço importante nos planos de investimentos de marca por garantir a presença unânime dos anunciantes cotidiano das pessoas e outros benefícios. “As ferramentas oferecidas pela plataforma, para além de formatos de mídia, possibilitam desdobramentos mais criativos e que geram lucro paras as empresas, como o social commerce oferecido atualmente”, diz.

Para Bispo, a mudança na relação entre as marcas e a plataforma foi gradativa e os anunciantes devem se atualizar constantemente sobre as novas funcionalidade para engajar estrategicamente com o público, seja com conteúdo proprietário ou parcerias com criadores. “A forma de criar conteúdo para o Instagram não é a mesma de 11 anos atrás”, afirma.

Ao Meio & Mensagem, as executivas dividiram suas opiniões sobre as melhores práticas para uma boa presença de marca na plataforma.

Feed bonito nem sempre vende, mas conteúdo sim
É necessário investir em produção de conteúdo exclusiva para a plataforma — e não adaptada de peças tradicionais–, aproveitando todo o potencial criativo do Instagram em publicações no Feed, Stories, Reels e demais funcionalidades. Textos grandes e muitas hashtags nem sempre atraem o público, assim como fotos bonitas não compreende toda a estratégia de divulgação para todos os tipos de produtos.

Aliados de conteúdo
Se o YouTube deu início a tendência dos influenciadores digitais, o Instagram a elevou a novos patamares e, apesar de criadores de conteúdo já serem amplamente aceitos pelas marcas e bem conhecidos pelo público como canal de comunicação publicitário, eles ainda podem ser relevantes para fazer a ponte entre o anunciante e o público, humanizando essa conexão.

Interação
Sem interação com o público, o perfil de uma marca pode ser comparado a um depósito de postagens. Os anunciantes devem fomentar o sentimento de comunidade e possibilitar que os seguires participem da construção narrativa da marca na plataforma. Da mesma forma, as empresas devem se mostrar abertas para responder questionamentos e comentários.

Perfil dos seguidores
Entender quem é o público consumidor de suas publicações na rede é essencial para a marca não correr o risco de falar só. Essa profundidade de conhecimento pode ajudar a pautar novos conteúdos que não sejam focados unicamente no produto e serviço e sim em questões que interessam a audiência. Mesmo assim, é necessário ter em mente que o Instagram deixou de ser uma ferramenta de nicho há anos e está na vida do usuário de diferentes formas, tornando as saídas para uma boa produção de conteúdo mais atingíveis.

**Crédito da imagem no topo: Oleg Magni/Pexels

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • ANPD acusa TikTok de tratamento irregular de dados de menores

    ANPD acusa TikTok de tratamento irregular de dados de menores

    Autoridade Nacional de Proteção de Dados pede que rede encerre "feed sem cadastro" e fortaleça mecanismo de verificação de idade

  • Uncover leva marketing mix modeling para empresas de médio porte

    Uncover leva marketing mix modeling para empresas de médio porte

    Martech visa expansão de negócios com solução para clientes menores e estratégia de internacionalização