Meio & Mensagem
13 de fevereiro de 2025 - 16h27
A Meta anunciou nesta quinta-feira, 13, atualizações voltadas para a segurança e adequação de marca em suas plataformas.
As empresas terão acesso a listas de bloqueio de conteúdo por meio de ferramentas da DoubleVerify, Zefr e IAS, parceiros de negócios da Meta. A solução já está disponível em 34 idiomas.
![meta brand safety](https://www.meioemensagem.com.br/wp-content/uploads/2025/02/1280x668-meta-cerd-tada-images-shutterstock-2380426123-300x157.jpg)
(Créedito: Tada Images/Shutterstock)
As listas de bloqueio atuam na garantia de precisão da filtragem de conteúdos que sejam considerados não adequadas às marcas, e podem ser aplicadas a qualquer categoria em filtros de inventário da Meta ou separadamente.
Já a segunda opção de lista, a de bloqueio para publishers, ajuda a evitar que os anúncios estejam veiculados em páginas, perfis ou criadores de conteúdo específicos da Meta, e é aplicável a aplicativos no Audience Network, vídeos in-stream e feed do Facebook, anúncios no Facebook Reels, além de feed e reels do perfil do Instagram.
Os anunciantes devem, contudo, seguir as diretrizes da política de Práticas Discriminatórias da Meta. O documento determina que anúncios nas plataformas não devem discriminar ou incentivar a prática contra pessoas com base em atributos de raça, etnia, cor, sexo, entre outros. Além disso, todos os relatórios devem estar em linha com padrões pré estabelecidos com a companhia.
Segundo a empresa, esse é um esforço de oferecer aos anunciantes mais controle sobre a aparição de seus anúncios no feed e reels nas redes sociais. “Garantir a segurança e a adequação da marca por meio de nossa robusta suíte de ferramentas para anunciantes continua a ser uma prioridade para a Meta, e continuaremos a investir nessa área”, apontou a big tech em comunicado à imprensa.
A atualização acontece pouco mais de um mês depois do anúncio do fim do programa de checagem de fatos no Instagram e Facebook. Por meio de um vídeo, o fundador e CEO, Mark Zuckerberg, alegou que determinadas autoridades estariam censurando o conteúdo das redes sociais e, de certa forma, colaborando com a falta de liberdade de expressão nas redes.
Questionada sobre a validade das decisões no Brasil, a Meta informou à Advocacia-Geral da União (AGU) que as alterações na política de checagem da companhia serão aplicadas, inicialmente, apenas nos Estados Unidos. Por meio de documento, a empresa justificou com os planos de testar e aprimorar as Notas da Comunidade antes de dar início a qualquer expansão para outros países.