Meta será a primeira big tech multada pela UE por práticas antitruste
Agência reguladora pode aplicar uma multa de até US$ 13,4 bilhões à Meta por vinculação do serviço de anúncios Marketplace ao Facebook
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Meio & Mensagem
26 de julho de 2024 - 10h51
A Meta deverá receber a primeira multa por parte da União Europeia por práticas antitruste, afirma a Reuters. O valor pode chegar a US$ 13,4 bilhões (mais de R$ 75 bilhões, na cotação atual) ou 10% da receita global de 2023 da companhia.
De acordo com pessoas familiarizadas com o assunto, reguladores alegam que a big tech vincula o Marketplace, seu serviço de anúncios classificados, ao Facebook, agrupando ambos. A acusação inicial ocorreu há mais de um ano.
Além disso, os órgãos fiscalizadores apontam que a Meta tenha abusado de seu domínio ao impor, de forma unilateral, consições comerciais injustas a serviços concorrentes que veiculam publicidade em suas plataformas proprietárias.
A agência de notícias afirma que a decisão deverá ser emitida pela Comissão Europeia entre setembro e outubro. A chefe antitruste do bloco, Margrethe Vestaget, deverá deixar a posição em novembro.
No ano passado, a companhia de Mark Zuckerberg também foi multada pela Comissão de Proteção de Dados da Irlanda (DPC) em US$ 1,3 bilhão, a maior penalidade da espécie já aplicada na região. A big tech estaria violando regras ao transferir dados de usuários da União Europeia e Estados Unidos
No geral, o bloco vem mantendo um olhar atento à atuação das big techs na região. Paralelamente à Meta, os órgãos estão investigando outras gigantes da tecnologia, como Apple e Google. Em março, a Comissão anunciou que estas seriam as duas primeiras investigadas ao longo do processo.
Órgãos locais têm buscado entender como os resultados de pesquisa do Google podem preferir injustamente seus próprios serviços. Ao mesmo tempo, a Apple poderia estar dificultando que usuários escolham alternativas ao seu navegador, o Safari.
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