Por unanimidade, ministros do STF decidem manter X suspenso no Brasil
Primeira turma do Supremo Tribunal aprovou, pelo placar de 5 a 0, a decisão do ministro Alexandre de Moraes de banir a rede social do País
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Meio & Mensagem
2 de setembro de 2024 - 6h01
(Crédito: Shutterstock)
Atualizada às 14h12
A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliou, desde o início da madrugada desta desta segunda-feira, 2, se confirmaria ou não a decisão do ministro Alexandre de Moraes de banir a rede social X do território brasileiro. Por unanimidade, todos os ministros acataram a decisão de banir a rede social.
A sessão teve início à meia-noite desta segunda-feira e contou com a participação, além do próprio Moraes, os ministros Luiz Fux, Carmen Lúcia, Flávio Dani e Cristiano Zanin.
No início da tarde, a votação foi concluída com todos os ministros votando a favor de manter a decisão de Alexandre de Moraes, pelo placar de 5 a 0. O único a apresentar ressalvas, mas ainda assim, ter aprovado a decisão, foi o ministro Luiz Fux.
A proposta da sessão era fazer com que a decisão seja referendada por mais ministros do STF, evitando que a decisão ficasse atrelada unicamente a Alexandre de Moraes.
Na sexta-feira, 30, Alexandre de Moraes determinou a derrubada “imediata completa e integral” da rede social X (antigo Twitter) no Brasil. Na mesma data, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a notificar as operadoras de telefonia e internet e respeito da proibição.
Desde a madrugada de sábado, 31, o aplicativo da plataforma X começou a deixar de carregar de forma gradual. Alguns usuários, contudo, ainda relatam que conseguem acessar e postar na rede social.
A decisão de Moraes aconteceu após Elon Musk ter descumprido a determinação do próprio magistrado, que conferia à rede social um prazo de 24 horas para nomear um representante oficial em território brasileiro. Na sexta-feira, 30, a página de relações públicas do Twitter avisou, pela própria rede social, que não cumpriria a determinação da justiça brasileira, que classificou como uma forma de censura.
Sem o X, não são apenas os usuários comuns da rede social que podem ter seu cotidiano afetado. As marcas, que faziam uso da plataforma para se comunicar com o público e se engajar nas conversas do momento, também podem sentir os impactos.
De acordo com profissionais de publicidade ouvidos pela reportagem de Meio & Mensagem, a suspensão do X pode fazer com que as marcas anunciantes apostem em outras redes sociais, direcionando os investimentos a outras plataformas.
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